sábado, 19 de novembro de 2011

Fotografia Digital - Capítulo IV - Acessórios


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

FOTOGRAFIA DIGITAL – Acessórios
(Artigo tirado da revista FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escalawww.escala.com.br)
Eles são indispensáveis – Diversos itens e equipamentos podem ajudar em sua busca pela foto perfeita.
Capítulo IV
Acessórios


OBJETIVAS
Diferente das câmeras automáticas, as digitais semiprofissionais e profissionais permitem a utilização de objetivas cambiáveis.
1 – Objetiva normal
Uma câmera 35 mm utiliza como padrão uma objetiva de 50 mm. Ela captura imagens em um ângulo de 50 graus, próximo a de um olho humano. Essa é a lente mais utilizada por amadores e profissionais.

2 – Objetiva grande angular
Sua área de visão é mais ampla.  É utilizada em fotos aéreas, paisagens e em ambientes, mas também pode ser usada em ambientes pequenos, como apartamentos. O truque é aumentar a profundidade de campo, o que dá impressão de um ambiente maior.

3 – Teleobjetiva
São utilizadas para fotografar a longa distância. Observe os fotojornalistas que cobrem futebol, eles usam objetivas que parecem canhões. A função dessa objetiva é se aproximar o máximo possível do assunto. Além dos fotojornalistas, as teleobjetivas são os  equipamentos ideais para os paparazzo.
Para se ter uma ideia, a objetiva Canon Super Telephoto 1200 mm f/5.6L EF USM Autofocus Lens tem mais de 80 cm de comprimento, 23 cm de diâmetro e 16,3 kg.

4 – Objetiva zoom
Ela varia a distância focal, ou seja, pode funcionar como uma grande angular ou teleobjetiva. Sua vantagem está no custo-benefício, pois ela tem três lentes em uma.

5 – Objetiva olho de peixe
Não deixa de ser uma grande angular, mas sua angulação é bem maior. Ela chega até 180 graus, por conta disso, causa distorções. Fotógrafos que fazem imagens para revistas de surfe e skate a utilizam bastante.

6 – Objetiva macro
Focaliza objetos a pequenas distâncias. O fotógrafo pode focar detalhes de um objeto, inseto, plantas, entre outros. É uma objetiva muito usada na publicidade.


 


 
TRIPÉ E MONOPÉ
A função do tripé é dar apoio ao fotógrafo no momento que ele utiliza uma velocidade baixa de exposição, caso contrário a foto sairia tremida. Pode ser utilizado em uma foto mais demorada, na qual a pessoa vai escolher a posição correta, enquadramento, luz, entre outros.
O mercado disponibiliza uma variedade de tripé, entre modelos e marcas. Tem pra todos os gostos e bolsos:
  • Básico – tripés mais simples aguentam máquinas leves apenas e seu preço é mais atraente.
  • Monopé – indicado para quem necessita de agilidade. É constantemente usado por fotojornalista esportivos.
  • Avançados – mais fortes, consequentemente suportam mais pesos. Tem abertura de suas pernas independentes e abrem em vários ângulos. Permite que a câmera fique em diversas posições, isso é possível porque utiliza na sua base uma esfera. São produzidos com materiais mais nobres e leves, como fibra de carbono e titânio.


 FLASH
É recomendado quando há pouca luz no ambiente, mas é preciso lembrar que sua luz pode ser refletida se houver espelhos ou objetos metalizados na cena a ser fotografada. Portanto, seu uso requer atenção.
Pode ser utilizado também para suavizar sombras ou criar efeitos mais criativos. As câmeras automáticas não permitem controlar o flash. Essa característica só é encontrada nas semiprofissionais e profissionais.

Manual
Permite regular abertura de distância entre o flash e o assunto, que como o nome indica é a distância física entre o flash e o objeto a ser exposto.
A potência do flash e o Número Guia ou Guide Number. Observe que quanto mais alto o número, maior será a potência do flash, portanto a luz percorrerá uma distância bem maior.
Conforme a distância aumenta, acontece uma perda de potência, para isso não existe solução. Note uma regra básica: utilizando o ISO 100 para fotografar um assunto que esteja aproximadamente 18 metros da câmera, a abertura será de f/2.8. Quer saber a abertura para as outras distâncias? Basta dividir o número guia (NG) pela distância do assunto.

Automático
Os flashes que apresentam mais regulagens automáticas possuem mais opções de preenchimento. Exemplo: caso a exposição do ambiente seja 1/125 s a f/8 e você regular o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1. Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8 nas lentes. Dessa forma, colocando f/5.6 no flash a razão será de 1:2; e para f/4 será de 1:4. Nos dois casos, o que acontece é que você está informando o flash de que regulou a lente para uma abertura maior do que ela realmente apresenta, e portanto, ele fornecerá menos luz ao ambiente. E assim, quanto maior a abertura regulada no flash, mais fraco será o efeito.

Flash incorporado
Alguns flashes incorporados também possibilitam a técnica do preenchimento. Mas como essa regulagem é pré-estabelecida, ela não permite o controle sobre o flash. O ganho de luz é cerca de 2 vezes maior.

Flash TTL (through the lense)
O funcionamento é diferente dos demais. Pressionado o obturador, o flash é disparado, a luz bate no assunto e é refletida em direção a câmera. Um sensor (fotocélula) decide qual a exposição e tempos corretos, independe da abertura ou distância do objeto.

Fotografando com o auxílio do flash
Quando é a única luz do ambiente, seu uso torna-se bem simples, porque o TTL calcula a exposição de acordo com a luz refletida do objeto.

Preenchimento
Um dia de sol muito forte ocasiona sombras também mais fortes. A dica é usar o flash com potência baixa, apenas para amenizar as sombras, dessa forma você conseguirá um efeito natural.
E nos dias de tempo fechado, ele pode ser útil para dar mais vida à imagem.
Caso sua câmera seja automática, basta optar pelo modo “P”, que ela equilibra a potência do flash.








Olhos vermelhos
Os olhos vermelhos ocorrem quando o ambiente é muito escuro e a luz do flash atinge diretamente a pupila. Lembre-se que a pupila está dilatada e nela existe sangue.
Para evitar que seus familiares ou amigos fiquem com olhos vermelhos, vejam algumas dicas:

  •  Peça para a pessoa não olhar diretamente para a câmera.
  • Procure rebater a luz do flash. Para isso você pode direcionar o flash para o teto, parede ou utilizar um cartão branco.
  • Caso seja possível, acenda o máximo dde luz que tenha no ambiente.
  • Algumas câmeras já possuem o recurso de redução de olhos vermelhos. Repare que algumas disparam duas vezes o flash, o primeiro disparo é apenas para reduzir o efeito da dilatação da pupila.











Dica – Naquela viagem de fim de ano você fotografou seus amigos, e alguns ficaram mais escuros e outros mais claros. Para isso não acontecer, mantenha todas as pessoas na mesma distância do flash.

(continua - Próximo capítulo, Composição).

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

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