sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TÉCNICAS> Truques


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

Chegamos ao final do ano, e, como sempre, vêm as festas, férias, o verão e muitas fotos registrando todos esses eventos.

Pensando nisso, o Atila’s Produções Fotográficas publica uma edição extra sobre Técnicas e Truques para retratos perfeitos, visando proporcionar aos nossos leitores e seguidores que aprimorem suas técnicas com estas 20 dicas fantásticas publicadas pela revista Digital Photographer Brasil, Edição 12 – www.fotografodigital.com.br

(Artigo tirado da revista Digital Photographer Brasil, Ano 2, Edição 12 (setembro 2011), da Editora Digerati).


TÉCNICAS > Truques

Retratos perfeitos
Aprimore suas técnicas com estas 20 dicas fantásticas:


01 – Evite ângulos pouco lisonjeiros
            Não fotografe ninguém diretamente de baixo para cima. Coloque-se sempre bem de frente para a pessoa fotografada ou em um ângulo ligeiramente de cima para baixo. Ao fotografar crianças, agacha-se para ficar ao nível de seus olhos. Nada de clica-los do alto, deixando-as cabeçudas.

02 – Softbox de estúdio
            Ao usar iluminação de estúdio, evite uma luz direcional “dura” que possa criar sombras muito marcadas. Use um softbox para suavizar o efeito do flash e experimente bastante com a posição da luz. Tente fazer primeiro o arranjo mais básico, iluminando o rosto do modelo a partir de cima; será criada uma luz uniforme, com uma sombra em forma de borboleta sob o nariz.

03 – Objetivas recomendadas
            Use sempre uma lente adequada à tarefa. Grandes-angulares podem causar distorções pouco atraentes no rosto, especialmente se usadas muito de perto para tentar preencher o quadro com o rosto. Por sua vez, as lentes telefoto muito longas achatam a perspectiva da imagem e tendem a dar impressão de “engordar” a pessoa. Procure clicar com uma objetiva que tenha distância focal de 50 a 135 mm (tanto em full-frame quanto em APS-C ou DX) para obter os melhores resultados.

04 – Mais direção
            Fique tranquilo para ajudar seu modelo a relaxar diante da câmera e facilitar na hora de dar instruções. Tente sempre evitar que o rosto da pessoa esteja voltado para o sol direto, ou contra o vento; senão, a pessoa poderá sair na foto com o rosto franzido.

05 – Luz refletida
            Use um rebatedor para preencher as sombras no rosto do modelo, seja em estúdio ou em locação. O rebatedor é particularmente útil ao se fotografar em locação, pois permite dirigir a luz natural sem ter de mover o modelo de sua posição.

06 – Composição criativa
            Seja criativo com sua composição e não se conforme simplesmente às regras. Tente fazer cortes mais apertados ou colocar a figura na lateral do quadro. Um retrato não precisa ser apenas do rosto e dos ombros: afaste-se para incluir mais elementos no quadro, tanto do fundo quanto do modelo.

07 – Faça contato visual... ou não
            Os instantâneos permitem capturar mais momentos espontâneos, com uma atmosfera artística e ponderada> Não importa se seu modelo está ou não olhando diretamente para a câmera, pois esses detalhes dão um ar mais relaxado à imagem. Ao fotografar retratos, peça para o modelo desviar o olhar em alguns quadros para variar os resultados.

08 – Profundidade de campo rasa
            Use uma abertura ampla que dê a sua imagem uma profundidade de campo rasa, atraindo a atenção do espectador para sua imagem e seu tema. O efeito criado é mais artístico e evita que o espectador seja distraído por um fundo complicado.

09 – Silhuetas
            Um retrato não precisa ser óbvio. Tente fotografar apenas os olhos ou a boca. Silhuetas são um ótimo modo de criar retratos artísticos; para que a técnica funcione, é preciso apenas haver luz suficiente por trás da figura, pois apenas o fundo deverá ser exposto.

10 – Altere a perspectiva
            Mude sua própria terspectiva para criar imagens dinâmicas e criativas. Experimente clicar de ângulos altos ou inclinar a câmera para o lado para obter capturas com um ar experimental.

11 – Converse com o ambiente
            Pense em fotografar seu modelo em um ambiente em que ele se sinta confortável. Procure incluir a sua personalidade nas imagens, fotografando em locação enquanto ele está em ação, fazendo alguma coisa de que goste.

12 – Preto e branco
            Mantenha as cores uniformes para evitar distrações no fundo; mantenha o foco na figura> Pense em converter sua imagem em preto e branco na pós-produção para ver se a imagem tem algo a ganhar. Isso funciona especialmente bem em instantâneos e retratos urbanos.

13 – Ponto focal
            Sua imagem deve estar nítida e em foco. Ainda mais importante é garantir que a câmera esteja focalizada nos olhos do modelo, que atrairão naturalmente cada espectador que olhar para sua fotografia.

14 – Imitação inspiradora
            Procure achar inspiração no trabalho de outros fotógrafos. Tente reproduzir algumas imagens conhecidas com um toque pessoal. Analise as imagens alheias e procure recriar a exposição ou efeito para melhorar as suas próprias técnicas,

15 – Menos velocidade
            Dê mais movimento a suas imagens usando tempos mais longos no obturador, fazendo exposições mais longas para criar efeitos propositais de borrado de movimento ou duplas exposições fantasmagóricas. Esse estilo é muito criativo, mas é preciso praticar bastante para dominar a técnica ao fotografar pessoas.

16 – Fotos urbanas
            Desafie-se a abordar um estranho completo para fazer um retrato dele no meio da rua. Isso o ajudará a testar suas habilidades sob pressão e a aumentar sua confiança em si mesmo e em suas habilidades fotográficas.

17 – Câmera na cintura
            Para fazer instantâneos furtivos na rua, use uma câmera menor e menos chamativa que sua DSLR. Ou então, fotografe com a câmera na altura da cintura, sem olhar na tela ou no visor. Isso evita chamar a atenção, pois as pessoas nunca imaginam que estão sendo clicadas dessa forma. É preciso ter paciência até dominar a técnica, mas ajudará você a capturar momentos fantásticos na rua.

18 – Ajustes predefinidos
            Ao fotografar na rua, verifique seus ajustes e deixe a câmera prontinha para disparar, com o balanço de brancos e o ISO que preferir. Não faça seu modelo esperar que você configure os controles.

19 – Use acessórios
            Pense em incluir acessórios em suas fotos. Eles são ótimos para enriquecer seus retratos com elementos interessantes e atraentes. Escolha objetos que destaquem a personalidade do modelo ou a atmosfera da imagem.

20 – Série temática
            Invente um projeto de retratismo que envolva a criação de uma série de imagens concentradas em um único modelo ou tema. Essa é um jeito legal de enriquecer o portfólio e adquirir uma prática regular em campo.

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

sábado, 19 de novembro de 2011

Fotografia Digital - Capítulo IV - Acessórios


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

FOTOGRAFIA DIGITAL – Acessórios
(Artigo tirado da revista FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escalawww.escala.com.br)
Eles são indispensáveis – Diversos itens e equipamentos podem ajudar em sua busca pela foto perfeita.
Capítulo IV
Acessórios


OBJETIVAS
Diferente das câmeras automáticas, as digitais semiprofissionais e profissionais permitem a utilização de objetivas cambiáveis.
1 – Objetiva normal
Uma câmera 35 mm utiliza como padrão uma objetiva de 50 mm. Ela captura imagens em um ângulo de 50 graus, próximo a de um olho humano. Essa é a lente mais utilizada por amadores e profissionais.

2 – Objetiva grande angular
Sua área de visão é mais ampla.  É utilizada em fotos aéreas, paisagens e em ambientes, mas também pode ser usada em ambientes pequenos, como apartamentos. O truque é aumentar a profundidade de campo, o que dá impressão de um ambiente maior.

3 – Teleobjetiva
São utilizadas para fotografar a longa distância. Observe os fotojornalistas que cobrem futebol, eles usam objetivas que parecem canhões. A função dessa objetiva é se aproximar o máximo possível do assunto. Além dos fotojornalistas, as teleobjetivas são os  equipamentos ideais para os paparazzo.
Para se ter uma ideia, a objetiva Canon Super Telephoto 1200 mm f/5.6L EF USM Autofocus Lens tem mais de 80 cm de comprimento, 23 cm de diâmetro e 16,3 kg.

4 – Objetiva zoom
Ela varia a distância focal, ou seja, pode funcionar como uma grande angular ou teleobjetiva. Sua vantagem está no custo-benefício, pois ela tem três lentes em uma.

5 – Objetiva olho de peixe
Não deixa de ser uma grande angular, mas sua angulação é bem maior. Ela chega até 180 graus, por conta disso, causa distorções. Fotógrafos que fazem imagens para revistas de surfe e skate a utilizam bastante.

6 – Objetiva macro
Focaliza objetos a pequenas distâncias. O fotógrafo pode focar detalhes de um objeto, inseto, plantas, entre outros. É uma objetiva muito usada na publicidade.


 


 
TRIPÉ E MONOPÉ
A função do tripé é dar apoio ao fotógrafo no momento que ele utiliza uma velocidade baixa de exposição, caso contrário a foto sairia tremida. Pode ser utilizado em uma foto mais demorada, na qual a pessoa vai escolher a posição correta, enquadramento, luz, entre outros.
O mercado disponibiliza uma variedade de tripé, entre modelos e marcas. Tem pra todos os gostos e bolsos:
  • Básico – tripés mais simples aguentam máquinas leves apenas e seu preço é mais atraente.
  • Monopé – indicado para quem necessita de agilidade. É constantemente usado por fotojornalista esportivos.
  • Avançados – mais fortes, consequentemente suportam mais pesos. Tem abertura de suas pernas independentes e abrem em vários ângulos. Permite que a câmera fique em diversas posições, isso é possível porque utiliza na sua base uma esfera. São produzidos com materiais mais nobres e leves, como fibra de carbono e titânio.


 FLASH
É recomendado quando há pouca luz no ambiente, mas é preciso lembrar que sua luz pode ser refletida se houver espelhos ou objetos metalizados na cena a ser fotografada. Portanto, seu uso requer atenção.
Pode ser utilizado também para suavizar sombras ou criar efeitos mais criativos. As câmeras automáticas não permitem controlar o flash. Essa característica só é encontrada nas semiprofissionais e profissionais.

Manual
Permite regular abertura de distância entre o flash e o assunto, que como o nome indica é a distância física entre o flash e o objeto a ser exposto.
A potência do flash e o Número Guia ou Guide Number. Observe que quanto mais alto o número, maior será a potência do flash, portanto a luz percorrerá uma distância bem maior.
Conforme a distância aumenta, acontece uma perda de potência, para isso não existe solução. Note uma regra básica: utilizando o ISO 100 para fotografar um assunto que esteja aproximadamente 18 metros da câmera, a abertura será de f/2.8. Quer saber a abertura para as outras distâncias? Basta dividir o número guia (NG) pela distância do assunto.

Automático
Os flashes que apresentam mais regulagens automáticas possuem mais opções de preenchimento. Exemplo: caso a exposição do ambiente seja 1/125 s a f/8 e você regular o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1. Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8 nas lentes. Dessa forma, colocando f/5.6 no flash a razão será de 1:2; e para f/4 será de 1:4. Nos dois casos, o que acontece é que você está informando o flash de que regulou a lente para uma abertura maior do que ela realmente apresenta, e portanto, ele fornecerá menos luz ao ambiente. E assim, quanto maior a abertura regulada no flash, mais fraco será o efeito.

Flash incorporado
Alguns flashes incorporados também possibilitam a técnica do preenchimento. Mas como essa regulagem é pré-estabelecida, ela não permite o controle sobre o flash. O ganho de luz é cerca de 2 vezes maior.

Flash TTL (through the lense)
O funcionamento é diferente dos demais. Pressionado o obturador, o flash é disparado, a luz bate no assunto e é refletida em direção a câmera. Um sensor (fotocélula) decide qual a exposição e tempos corretos, independe da abertura ou distância do objeto.

Fotografando com o auxílio do flash
Quando é a única luz do ambiente, seu uso torna-se bem simples, porque o TTL calcula a exposição de acordo com a luz refletida do objeto.

Preenchimento
Um dia de sol muito forte ocasiona sombras também mais fortes. A dica é usar o flash com potência baixa, apenas para amenizar as sombras, dessa forma você conseguirá um efeito natural.
E nos dias de tempo fechado, ele pode ser útil para dar mais vida à imagem.
Caso sua câmera seja automática, basta optar pelo modo “P”, que ela equilibra a potência do flash.








Olhos vermelhos
Os olhos vermelhos ocorrem quando o ambiente é muito escuro e a luz do flash atinge diretamente a pupila. Lembre-se que a pupila está dilatada e nela existe sangue.
Para evitar que seus familiares ou amigos fiquem com olhos vermelhos, vejam algumas dicas:

  •  Peça para a pessoa não olhar diretamente para a câmera.
  • Procure rebater a luz do flash. Para isso você pode direcionar o flash para o teto, parede ou utilizar um cartão branco.
  • Caso seja possível, acenda o máximo dde luz que tenha no ambiente.
  • Algumas câmeras já possuem o recurso de redução de olhos vermelhos. Repare que algumas disparam duas vezes o flash, o primeiro disparo é apenas para reduzir o efeito da dilatação da pupila.











Dica – Naquela viagem de fim de ano você fotografou seus amigos, e alguns ficaram mais escuros e outros mais claros. Para isso não acontecer, mantenha todas as pessoas na mesma distância do flash.

(continua - Próximo capítulo, Composição).

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fotografia Digital - Capítulo III - Técnica e prática



ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

FOTOGRAFIA DIGITAL – Técnica fotográfica.

(Artigo tirado da revista FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escala www.escala.com.br)

Por meio de conhecimentos básicos você poderá desenvolver e melhorar suas fotos.


Capítulo III
Teoria e prática

Técnica fotográfica
No começo de qualquer aprendizado acontecem equívocos, com o tempo eles diminuem e desaparecem.
Na fotografia, isso não é diferente, mas para melhorar é preciso saber onde ocorreu o erro. Então, para você não perder tempo, monte uma tabela e saiba onde errou ou como conseguiu realizar aquela bela imagem. Essa é uma das melhores maneiras para aperfeiçoar a técnica fotográfica.
A tabela é simples, pode ser feita em um editor de texto ou em um caderno escolar.
Coloque as informações que deseja guardar e veja o que é importante anotar.
  • Data – dia, mês e ano em que a fotografia foi feita;
  • Tema – a razão pela qual fez aquela imagem e lugar que foi tirada;
  • ISO – com essa anotação, poserá comparar com as demais fotos feitas com ISO diferente;
  •  Abertura – fundamental para analisar a profundidade de campo;
  • Velocidade – vai te revelar por que aquela imagem saiu tremida ou de que maneira conseguiu o efeito de movimento;
  • Luz – se no dia da foto a luz era natural ou tungstênio, fluorescente, se utilizou flash, entre outras situações, lembre-se de colocar se no dia estava nublado ou ensolarado;
Observações gerais – coloque tudo que achar necessário.




Exposição/medindo a luz
Dominar a exposição da luz é o caminho para a fotografia perfeita. O controle da luz acontece quando se utiliza o diafragma e o obturador.
É importante lembrar que não existe uma exposição correta, já que essa relação é interpretativa ou uma escolha criativa.
Porém, é importantíssimo o domínio da técnica para conseguir uma imagem desejada. O objetivo do fotógrafo é escolher a melhor exposição e equilibrar os tons de cinza da cena (luz e sombra).

Compensação
Todas as câmeras semiprofissionais e profissionais possuem recursos de compensação de exposição. Nas câmeras digitais aparece um quadrado dividido na diagonal, dentro dele temos o sinal de positivo e negativo. No painel externo, é representado pela sigla EV, com este recurso fica mais simples a correção de algumas situações, nas quais o fotômetro pode se enganar.
A compensação da exposição varia entre -3EV até +3EV ou abaixo de -3 pontos, o traço dá um alerta e começa a piscar.
























Modo manual de compensação de exposição
Quando a câmera mede a luz de uma situação, ela utiliza como base uma luminosidade média. Seria o equivalente a uma tela com cinza a 18%, mas às vezes isso falha. Ou seja, nem sempre a câmera consegue definir a exposição correta para a foto e acaba resultando em fotos escuras ou claras de mais. P papel do fotógrafo é medir a luz de uma forma mais precisa e usar artifícios para enganar a câmera.
Uma fotografia escura pode ser corrigida através da compensação de exposição. Para isso, basta diminuir a velocidade de  exposição muito, dessa maneira, ela receberá luz por mais tempo. No caso de uma imagem muito clara é só inverter o processo.

 
  




















(continua - Próximo capítulo, Acessórios).

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Fotografia Digital - Capítulo II - Nova era digital


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

FOTOGRAFIA DIGITAL – Nova era visual.

(Artigo tirado da revista FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escalawww.escala.com.br)

Digitalização tornou a fotografia mais acessível para quem não pensa em se profissionalizar.


Capítulo II
Nova era visual

Fotografia digital
A fotografia digital teve seu primeiro modelo em 1975. Foi construída por Stven J. Sasson, um funcionário da Kodak. O protótipo pesava aproximadamente três quilos, a resolução era somente 0,01 megapixel. A imagem demorava 23 segundos para ser gravada numa fita cassete digital e mais 23 segundos para ser lida e transmitida numa televisão. Hoje, a fotografia digital é uma realidade. O preço de uma máquina digital já é acessível para muitos bolsos.
O processo e mecanismo de uma câmera digital é semelhante ao analógico. O princípio continua o mesmo. A primeira coisa que precisa saber é que as câmeras digitais não utilizam filme, ela captura a  luz da cena a ser fotografada por meio de células fotossensíveis chamadas Charged Coupled Device (CCD). Essa informação é captada analogicamente, depois é digitalizada e armazenada em um meio magnético, que pode ser smart card ou memória stick. Com essa tecnologia, a imagem pode ser armazenada como arquivo digital e posteriormente ser alterada.

Tipos de câmeras digitais
Atualmente, os fabricantes oferecem diversos tipos de câmeras digitais, com desenhos diferentes, cores, mais ou menos funções, resolução de imagem e preço. Basicamente, existem três tipos de câmeras digitais: as automáticas, as semiprofissionais e as profissionais.

Automáticas
São pequenas e de fácil manuseio. Mesmo não sendo profissionais, algumas têm mais de 10 megapixels. Com as automáticas, o único trabalho do fotógrafo é apertar o botão. Em alguns modelos, o usuário pode editar a imagem na própria câmera. Entre as três categorias são a de menor preço.
Seu corpo e material interno não são tão resistentes e não possuem a mesma qualidade óptica das profissionais.

Fotometria/medição de luz
Alguns modelos permitem escolher o modo de medida de luz:
  • Multipontos – normalmente chegam a ter 10 pontos, o objetivo é avaliar a luz de toda cena;
  • Central – como o nome mesmo já diz, concentra-se na região central do assunto a ser fotografado;
  • Pontual – é praticamente uma mira, apenas um ponto focado no assunto que o fotógrafo desejar.

Foco
As câmeras automáticas não permitem o foco manual. Alguns modelos os modos:
  • Multizona – avalia toda cena, é mais recomendado para iniciantes;
  •  Central – avalia a região central da cena;
  • Pontual – se concentra apenas no centro da cena.

Balanço de branco
Esse recurso não é disponível em todas as câmeras, mas é essencial. Com ele, é possível corrigir a iluminação de uma cena:
  • Auto – a câmera escolhe o melhor ajuste;
  • Luz do dia – quando estiver em cenas externas, com dia de sol;
  • Tungstênio – corrige o amarelado da luz de tungstênio;
  • Fluorescente – corrige o esverdeado da luz fluorescente;
  • Nublado – ajuda a deixar a cena menos escura em dias de pouco sol.

Disparador automático
Permite que você junte seus amigos e também saia na foto.

Semiprofissionais
Essa permite total autonomia do usuário, ou seja, ela pode ser operada de forma manual. As SLR (Single Lens Reflex)  - sistema automático de espelhos e pentaprisma para enviar a imagem para o visor. Com ele, o fotógrafo vê exatamente a mesma imagem que vai ser exposta no vídeo ou papel – permite que o fotógrafo veja a imagem real que será transmitida para o CCD. As máquinas automáticas mostram apenas um esboço da cena. Isso torna possível controlar todos os recursos disponíveis na câmera: balanço de branco, velocidade, abertura do diafragma, entre outros.

Profissionais
A digitalização da fotografia é recente, há pouco tempo muitos duvidavam do uso de digitais por profissionais. Quem pensou dessa maneira errou. Elas já são uma realidade, são utilizadas no fotojornalismo e também em grandes estúdios.
A diferença da DSLR (Digital Single Lens Reflex) – em uma tradução livre quer dizer “câmera digital de reflexo por uma lente” – é que a luz que entra através da lente é refletida em um espelho e transferida para uma tela de visualização. Um conjunto de espelho e vidros mostra a cena real. Nessas maquinas, seu monitor LCD só é utilizado depois de feito o disparo, ele só mostra o resultado.
Elas possuem material mais nobre, o que as tornam mais resistentes, e sensibilidade do ISO maior. Além do JPG, permitem outros formatos, como TIF e AW.
Elas têm resposta mais rápida no foco, fotometria, disparo, entre outros.

O que é pixel?
Uma explicação simples é que a fotografia digital é formada por centenas de milhares ou de milhões de minúsculos quadrados chamados pixels. Na pintura, existe uma técnica chamada pontilhismo, é basicamente isso que acontece em uma imagem digital. A tela do seu computador também é formada por pixels. Quando você altera a resolução do seu vídeo, está alterando o tamanho da imagem. Observe que quanto maior a quantidade de pixel, melhor será a imagem, seja impressa ou na tela do vídeo.

ISO
O ISSO indica a sensibilidade da câmera à luz. Maior sensibilidade exige menos luz para produzir uma foto. A maioria das câmeras digitais é equipada com modo automático que regula o valor da ISO conforme a quantidade de luz da cena. Em ambientes bem iluminados os valores devem ser os menores possíveis e altos valores de ISO ajudam a fotografar em ambientes mais escuros sem uso de flash.
O ISO 100 é mais adequado para dias de sol. Para nublados, o 200 é o mais apropriado. Para cenas de pouca luz, como shows, baladas e festas noturnas, é possível usar uma sensibilidade de 400. Na publicidade, é usado o ISO 50, uma sensibilidade rica em detalhes.

Diafragma
É o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico, em suma, regula a entrada de luz. É formado por um conjunto de lâminas em espiral, que serão mostrados no Capítulo III – Técnica e prática – Técnica fotográfica.
A escala do diafragma é universal. Ela começa com f/1, f/1.4, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32, f/44, f/64, etc. Observe que quanto menor o valor “f”, maior será a passagem de luz. Então, quanto maior número “f”, menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma.
A abertura do diafragma tem influência na profundidade de campo (região da área a fotografar que ficará nítida, caso seja corretamente focalizada). É recomendado o uso de aberturas médias, dessa maneira não irá cometer tantos erros.

Obturador
É um dispositivo mecânico, parecido com uma cortina que abre e fecha. Sua função é controlar o tempo de exposição da célula fotoelétrica à luz. O obturador fica atrás do diafragma. Trabalhando de forma correta, o fotógrafo pode criar diferentes efeitos. Alguns desses efeitos serão mostrados mais adiante.

Objetiva
A objetiva é o conjunto de lentes. É a parte mais importante da câmera. Quando você utiliza o foco ou o zoom de sua câmera é a objetiva que realiza esse trabalho. Objetivas são diferenciadas por sua distância focal.

Recursos que elas oferecem
Quase todos os modelos permitem fotografar ou filmar uma cena, além de gravar som.
Os modelos mais recentes disponibilizam saída de vídeo, ou seja, é só conectar na TV e assistir seu filme ou ver suas fotos.
Mesmo sendo câmeras automáticas, o usuário pode controlar o ISO ou optar pelo modo automático. Alguns modelos chegam até o ISO 1200.

Por dentro da inovação
As câmeras digitais têm sua aparência e funcionamento muito próximos das analógicas. Não importa a marca ou modelo, todas precisam ter lente, diafragma e obturador.

A diferença é que a digital capta a imagem através de um dispositivo chamado sensor de imagem ou CCD. Nessa minúscula peça, existem outras que transformam cada imagem fotografada em pixels.

Quando o obturador é aberto, a célula fotoelétrica passa a receber luz, essa é medida e ajustada pela câmera. Cada ponto de luz é uma carga elétrica. Os assuntos mais claros mandam uma carga maior para o pixel. Já as partes de sombra recebem uma quantidade menor. Nas câmeras analógicas, a medição de luz era feita pelo fotômetro, instrumento que possui célula foto sensível que mede a intensidade da luz e fornece a indicação correta da relação entre a abertura do diafragma e a velocidade do obturador, isso conforme a sensibilidade do filme a ser usado.

A carga elétrica enviada para cada pixel é convertida em número digital.

Dentro da câmera, existe um chip, que processa milhões de informações em questão de segundos.

(continua - Próximo capítulo, Teoria e prática).

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fotografia Digital - Capítulo I - História e evolução da fotografia


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

FOTOGRAFIA DIGITAL – Uma arte sem mistérios.

(Artigo tirado do livro FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escalawww.escala.com.br)

O poder da imagem

A digitalização das máquinas fotográficas e a maior facilidade dos amadores em adquirir um equipamento novo e tratar sua foto no computador fez que esta publicação fosse criada. Com o objetivo de aproximar todos os interessados na arte da fotografia ao universo do conhecimento técnico e aprofundado sobre todos os temas que envolvem a produção de uma peça fotográfica; ISSO, pixel, diafragma, obturador, lente e muitos mais compõem esse projeto feito sob medida para quem busca melhores produções e fazer bonito em qualquer evento.


Assim, os apreciadores de uma boa foto poderão por meio das próximas páginas absorver informações para seu desenvolvimento prático. Veja tudo o que você precisa saber sobre os conceitos aplicados pelos profissionais em seus trabalhos, técnicas criadas durante décadas, equipamentos essenciais para o cotidiano, além de uma definitiva apresentação de como tratar uma foto utilizando o lendário photoshop.


Aproveite e mergulhe fundo na história da fotografia e de seus criadores, saiba como produzir uma foto para cada tipo de situação e de que forma comprar corretamente o modelo que melhor se aplica aos seus objetivos.
  

Se você já é um apaixonado pela arte de fotografar, após a leitura e estudo das dicas e lições presentes aqui, sua visão de mundo será outra e suas fotos ganharão vida.

Os editores



O Atila’s Produções Fotográficas reproduz, em nove capítulos,  a matéria publicada no livro Fotografia Digital - Uma arte sem mistérios e o primeiro capítulo será a História e evolução da fotografia.



Capítulo I
 História e evolução da fotografia

Primeiras cenas

A invenção abriu as portas para um novo tipo de arte e relacionamento do homem moderno com o mundo a sua volta.

Joseph Nicéphore Niepce precisou dez anos de constantes experiências para chegar a uma imagem inalterada, produzida através da ação direta da luz. Em 1826 ele “fotografou” a vista da janela do sótão de sua casa. Parece um absurdo, mas registrar a imagem ele precisou de uma exposição de oito horas; hoje se faz o mesmo em avos de segundo.

A descoberta de Niepce se deve a outras tentativas, de outros inventores, ao longo dos séculos. Por exemplo, o princípio óptico da câmara escura foi descoberto há cerca de 500 anos a.C., pelo chinê Mo Tzu. Outra corrente de pesquisadores acredita que o filósofo grego Aristóteles fez essa descoberta quando estava sentado embaixo de uma árvore. Lá, ele pode observar, em um eclipse solar parcial, que os raios passavam pelos menores orifícios produzidos entre as folhas e formavam uma imagem mais nítida.

Contudo, eram tempos de superstição e muito desconhecimento. Esses fatores fizeram com que os avanços fossem temporariamente esquecidos. Somente no século 11, o uso da câmera escura passou a ser usado para observar eclipse solares sem prejudicar a visão.

Em 1685, Johan Zahn descreveu a utilização de um espelho, para direcionar a imagem que aparecia invertida ao plano horizontal.

Daguerreótipo

A descoberta decisiva para a fotografia aconteceu em 1835, ano em que Louis Daguerre guardou, sem querer, uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata em um armário. Eureka! No dia seguinte existia uma imagem revelada sobre a chapa.

Quatro anos depois, vendeu seu invento, daguerreótipo, ao governo francês. A engenhoca foi aperfeiçoada. A sensibilidade das chapas foi aumentada, a posição da imagem corrigida, acrescentando-se prismas (espelhos) às objetivas (lentes), E o ouro foi incorporado ao processo de fixação.

Foi Josef Petzal, um matemático húngaro quem popularizou o daguerreótipo e a fotografia. Isso porque ele fabricou uma lente nova e dupla, trinta vezes mais rápida do que a usada na época, essa evolução reduziu o tempo de exposição. Contudo, esse processo produzia apenas uma fotografia.

Precisou o inglês Fox Talbot  inventar, por volta de 1840, o primeiro sistema simples para a produção de um número indeterminado de cópias a partir da chapa exposta, A partir deste ponto surgem as verdadeiras bases para o desenvolvimento da fotografia.

Guerras

Em 1851, a calotipia, método de Talbot, foi superada pelo processo de colódio úmido, inventado por Frederick Scott Archer. Com esse sistema, nasceu a fotografia temática, área na qual se destacam as fotos feitas por Roger Fenton durante a Guerra da Crimeia e por Mathew Brady na Guerra de Secessão nos EUA.

No final da década de 1870, a chapa úmida tornou-se obsoleta. Ela deu lugar à chapa de gelatina, inventada por Richard Leach Maddox. Não havia mais necessidade de untar as chapas antes da exposição ou de revelá-las imediatamente depois.

A chapa seca de gelatina tornou simples a técnica fotográfica e revolucionou o desenho das câmeras. Com o novo material, era possível registrar cenas em movimento, desde que as máquinas tivessem um obturador instantâneo.

Nas décadas seguintes, as câmeras fotográficas ficaram cada vez mais sofisticadas e seu tamanho já era próximo do que temos hoje.

Em 1925, surgiu a Leica, seu uso inicial era para testar os filmes de cinema. Durante um bom tempo, foi desconsiderada no meio fotográfico até que alguns fotógrafos perceberam suas vantagens: tamanho reduzido, que permitia discrição e facilidade de transporte, e sua qualidade óptica e de definição. Ainda é considerada uma das melhores câmeras 35 mm não reflex (visor direto). 

Kodak

A história da Kodak é um capítulo à parte. George Eastman foi o grande responsável por tornar a fotografia acessível ao público. Insatisfeito com o processo de colódio úmido, Eastman passou a utilizar a emulsão de gelatina sensível. Em pouco tempo começou a fabricar e vender sua própria produção.

Com a boa aceitação, não teve dúvidas e largou seu emprego bancário para fundar a Eastman Dry Plate Company em 1881. Em 1884, juntou-se a William H. Walker e inventou um chassi para 24 exposições, que podia ser encaixado em qualquer câmera padrão, para fotos em chapa.

Quatro anos depois, ele lançou a câmera Kodak: modelo compacto, com chassi completo que tinha rolo de filme para cem exposições circulares. Foi uma verdadeira revolução. Com isso, o fotógrafo podia se preocupar apenas em bater a chapa e conferir o resultado.

Depois que as fotos eram realizadas, a câmera era enviada de volta à fábrica e devolvida recarregada com cem cópias montadas em cartão. O slogan da Kodak era: “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. Nascia a fotografia moderna, com ela os aperfeiçoamentos não demoraram a surgir.

Foram lançados filmes em celuloide transparentes, tanto para uso na Kodak como para qualquer máquina de filme em rolo.

Mesmo com diversos avanços, Eastman ainda buscava a redução de preços, isso, ele só conseguiu quando lançou o filme de rolo em cartucho. A Kodak de bolso, Brownie, começou a ser vendida em 1897 e unia simplicidade, qualidade e preço baixo. Pronto! A fotografia se tornava popular.

No Brasil

Em 1824, chegou no Brasil o francês Antonie Hércules Romuald Florence. Durante 50 anos, dedicou seu tempo a inventos, e diante da necessidade de uma oficina impressora, inventou seu próprio meio de impressão. Isso em 1832, portanto, antes de Daguerre. O processo fotográfico que chamou de Plygraphie reproduzia imagens pela luz do sol. No ano seguinte, Florence fotografou com uma câmera escura e chapa de vidro e usou um papel sensibilizado para impressão por contato.

D. Pedro II 

Em 17 de janeiro de 1840, o abade francês Louis Compte, capelão do L’Orientale, navio-escola franco-bela que dava a volta ao mundo e chegara há pouco da Europa, produziu os primeiros daguerreótipos do Brasil, todos da região central da cidade do Rio de Janeiro, D. Pedro II, na época com 14 anos, foi apresentado ao novíssimo processo. O interesse surgiu imediatamente, e não demorou muito para adquirir um equipamento para seu próprio uso e melhor compreensão do processo, tornando-se assim o primeiro cidadão brasileiro a realizar uma fotografia.

Digital

A fotografia digital é a mais recente evolução fotográfica. No começo, muitos duvidavam, mas essa tecnologia já ganhou seu espaço. É um sistema que dispensa filmes e forma imagens por meio de pixels (pequenos pontos).

(continua - Capítulo II, Fotografia digital).

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TRIPÉ OU MONOPÉ?


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

TRIPÉ OU MONOPÉ?
Avalie as vantagens e desvantagens na hora da compra.
(Reprodução da matéria publicada na revista fotomania da Editora Case Editorial – Edição № 08 – site www.revistafotomania.com.br)

                A diferença é obvia, está na quantidade de pernas de cada equipamento. Mas os dois servem para a mesma coisa?

                      A resposta é não!

            Separamos algumas diferenças básicas de cada equipamento de acordo com a sua necessidade:

Tripé

                O Tripé com suas três pernas, permite um tempo indeterminado de “espera” para realização de seu trabalho e possibilita ajustes mais precisos. Porém, seu peso e o fato de estar regulado e apoiado em suas três pernas, não é recomendado para situações que requer velocidade de locomoção.

- Fotografias noturnas: É uma ocasião onde a velocidade do obturador é baixa, isto é, um mínimo movimento e a fotografia acaba tremida. Com o tripé é possível acionar o disparador automático, melhorando ainda mais a qualidade de sua foto.

- Fotografia de esportes: Geralmente são utilizadas lentes “teles” que pesam bastante e limitam a mobilidade do fotógrafo. Com o tripé é possível seguir o movimento do objeto/pessoa a ser retratado, e obter ainda mais a estabilidade desejada.

- Fotografia de natureza: Seu uso é recomendado simplesmente por todo o tempo que você terá que esperar pela “inusitada” pose do animal. Isso poderá levar horas!

- Fotografia macro: O uso do tripé é recomendado pelo fato de ter que estar bem próximo do objeto a ser fotografado. É de grande ajuda na hora de buscar o foco e nitidez, difíceis de serem encontrados com tão pouca profundidade de campo.

Monopé

Destacamos que o Monopé pode ser utilizado para que se tenha maior estabilidade em momentos em que se requer mais agilidade para clicar. Por ser mais leve e menor, é recomendado para viagens e trabalhos onde não há muito espaço para o equipamento.

Sua utilização é muito frequente na captação de imagens em esportes que requerem grande mobilidade por parte do fotógrafo, como o futebol e o surf por exemplo. No mundo dos fotógrafos paparazzis também tem grande valor por ser menor e mais leve, possibilitando uma grande liberdade de movimentos.

O monopé dá a liberdade para um maior tempo de exposição em sua foto, garantia de uma foto menos tremida, de quando tirada com a máquina nas mãos. Porém, em grandes períodos de exposição, o tripé é indispensável.

É assim!
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