ATILA’S PRODUÇÕES
FOTOGRÁFICAS
FOTOGRAFIA DIGITAL – Nova era visual.
(Artigo tirado da revista
FOTOGRAFIA DIGITAL, da Editora Escala – www.escala.com.br)
Digitalização tornou a fotografia
mais acessível para quem não pensa em se profissionalizar.
Capítulo II
Nova era visual
Fotografia digital
A fotografia digital teve seu primeiro modelo em 1975.
Foi construída por Stven J. Sasson, um funcionário da Kodak. O protótipo pesava
aproximadamente três quilos, a resolução era somente 0,01 megapixel. A imagem
demorava 23 segundos para ser gravada numa fita cassete digital e mais 23
segundos para ser lida e transmitida numa televisão. Hoje, a fotografia digital
é uma realidade. O preço de uma máquina digital já é acessível para muitos bolsos.
O processo e mecanismo de uma câmera digital é semelhante
ao analógico. O princípio continua o mesmo. A primeira coisa que precisa saber
é que as câmeras digitais não utilizam filme, ela captura a luz da cena a ser fotografada por meio de
células fotossensíveis chamadas Charged Coupled Device (CCD). Essa informação é
captada analogicamente, depois é digitalizada e armazenada em um meio
magnético, que pode ser smart card ou memória stick. Com essa tecnologia, a
imagem pode ser armazenada como arquivo digital e posteriormente ser alterada.
Tipos de câmeras digitais
Atualmente, os
fabricantes oferecem diversos tipos de câmeras digitais, com desenhos
diferentes, cores, mais ou menos funções, resolução de imagem e preço.
Basicamente, existem três tipos de câmeras digitais: as automáticas, as
semiprofissionais e as profissionais.
Automáticas
São pequenas e de fácil
manuseio. Mesmo não sendo profissionais, algumas têm mais de 10 megapixels. Com
as automáticas, o único trabalho do fotógrafo é apertar o botão. Em alguns
modelos, o usuário pode editar a imagem na própria câmera. Entre as três
categorias são a de menor preço.
Seu corpo e material
interno não são tão resistentes e não possuem a mesma qualidade óptica das
profissionais.
Fotometria/medição de luz
Alguns modelos permitem
escolher o modo de medida de luz:
- Multipontos – normalmente chegam a ter 10 pontos, o objetivo é avaliar a luz de toda cena;
- Central – como o nome mesmo já diz, concentra-se na região central do assunto a ser fotografado;
- Pontual – é praticamente uma mira, apenas um ponto focado no assunto que o fotógrafo desejar.
Foco
As câmeras automáticas
não permitem o foco manual. Alguns modelos os modos:
- Multizona – avalia toda cena, é mais recomendado para iniciantes;
- Central – avalia a região central da cena;
- Pontual – se concentra apenas no centro da cena.
Balanço de branco
Esse recurso não é
disponível em todas as câmeras, mas é essencial. Com ele, é possível corrigir a
iluminação de uma cena:
- Auto – a câmera escolhe o melhor ajuste;
- Luz do dia – quando estiver em cenas externas, com dia de sol;
- Tungstênio – corrige o amarelado da luz de tungstênio;
- Fluorescente – corrige o esverdeado da luz fluorescente;
- Nublado – ajuda a deixar a cena menos escura em dias de pouco sol.
Disparador automático
Permite que você junte
seus amigos e também saia na foto.
Semiprofissionais
Essa permite total
autonomia do usuário, ou seja, ela pode ser operada de forma manual. As SLR
(Single Lens Reflex) - sistema
automático de espelhos e pentaprisma para enviar a imagem para o visor. Com
ele, o fotógrafo vê exatamente a mesma imagem que vai ser exposta no vídeo ou
papel – permite que o fotógrafo veja a imagem real que será transmitida para o
CCD. As máquinas automáticas mostram apenas um esboço da cena. Isso torna
possível controlar todos os recursos disponíveis na câmera: balanço de branco,
velocidade, abertura do diafragma, entre outros.
Profissionais
A digitalização da
fotografia é recente, há pouco tempo muitos duvidavam do uso de digitais por
profissionais. Quem pensou dessa maneira errou. Elas já são uma realidade, são
utilizadas no fotojornalismo e também em grandes estúdios.
A diferença da DSLR
(Digital Single Lens Reflex) – em uma tradução livre quer dizer “câmera digital
de reflexo por uma lente” – é que a luz que entra através da lente é refletida
em um espelho e transferida para uma tela de visualização. Um conjunto de
espelho e vidros mostra a cena real. Nessas maquinas, seu monitor LCD só é
utilizado depois de feito o disparo, ele só mostra o resultado.
Elas possuem material
mais nobre, o que as tornam mais resistentes, e sensibilidade do ISO maior.
Além do JPG, permitem outros formatos, como TIF e AW.
Elas têm resposta mais
rápida no foco, fotometria, disparo, entre outros.
O que é pixel?
Uma explicação simples
é que a fotografia digital é formada por centenas de milhares ou de milhões de
minúsculos quadrados chamados pixels. Na pintura, existe uma técnica chamada
pontilhismo, é basicamente isso que acontece em uma imagem digital. A tela do seu
computador também é formada por pixels. Quando você altera a resolução do seu
vídeo, está alterando o tamanho da imagem. Observe que quanto maior a
quantidade de pixel, melhor será a imagem, seja impressa ou na tela do vídeo.
ISO
O ISSO indica a sensibilidade
da câmera à luz. Maior sensibilidade exige menos luz para produzir uma foto. A
maioria das câmeras digitais é equipada com modo automático que regula o valor
da ISO conforme a quantidade de luz da cena. Em ambientes bem iluminados os
valores devem ser os menores possíveis e altos valores de ISO ajudam a
fotografar em ambientes mais escuros sem uso de flash.
O ISO 100 é mais
adequado para dias de sol. Para nublados, o 200 é o mais apropriado. Para cenas
de pouca luz, como shows, baladas e festas noturnas, é possível usar uma
sensibilidade de 400. Na publicidade, é usado o ISO 50, uma sensibilidade rica
em detalhes.
Diafragma
É o dispositivo que
regula a abertura de um sistema óptico, em suma, regula a entrada de luz. É
formado por um conjunto de lâminas em espiral, que serão mostrados no Capítulo III – Técnica e prática –
Técnica fotográfica.
A escala do diafragma é
universal. Ela começa com f/1, f/1.4, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16,
f/22, f/32, f/44, f/64, etc. Observe que quanto menor o valor “f”, maior será a
passagem de luz. Então, quanto maior número “f”, menor a quantidade de luz que
passará pelo diafragma.
A abertura do diafragma
tem influência na profundidade de campo (região da área a fotografar que ficará
nítida, caso seja corretamente focalizada). É recomendado o uso de aberturas
médias, dessa maneira não irá cometer tantos erros.
Obturador
É um dispositivo
mecânico, parecido com uma cortina que abre e fecha. Sua função é controlar o
tempo de exposição da célula fotoelétrica à luz. O obturador fica atrás do
diafragma. Trabalhando de forma correta, o fotógrafo pode criar diferentes
efeitos. Alguns desses efeitos serão mostrados mais adiante.
Objetiva
A objetiva é o conjunto
de lentes. É a parte mais importante da câmera. Quando você utiliza o foco ou o
zoom de sua câmera é a objetiva que realiza esse trabalho. Objetivas são
diferenciadas por sua distância focal.
Recursos que elas oferecem
Quase todos os modelos
permitem fotografar ou filmar uma cena, além de gravar som.
Os modelos mais
recentes disponibilizam saída de vídeo, ou seja, é só conectar na TV e assistir
seu filme ou ver suas fotos.
Mesmo sendo câmeras
automáticas, o usuário pode controlar o ISO ou optar pelo modo automático.
Alguns modelos chegam até o ISO 1200.
Por dentro da inovação
As câmeras digitais têm
sua aparência e funcionamento muito próximos das analógicas. Não importa a
marca ou modelo, todas precisam ter lente, diafragma e obturador.
A diferença é que a
digital capta a imagem através de um dispositivo chamado sensor de imagem ou CCD.
Nessa minúscula peça, existem outras que transformam cada imagem fotografada em
pixels.
Quando o obturador é
aberto, a célula fotoelétrica passa a receber luz, essa é medida e ajustada
pela câmera. Cada ponto de luz é uma carga elétrica. Os assuntos mais claros
mandam uma carga maior para o pixel. Já as partes de sombra recebem uma
quantidade menor. Nas câmeras analógicas, a medição de luz era feita pelo
fotômetro, instrumento que possui célula foto sensível que mede a intensidade
da luz e fornece a indicação correta da relação entre a abertura do diafragma e
a velocidade do obturador, isso conforme a sensibilidade do filme a ser usado.
A carga elétrica
enviada para cada pixel é convertida em número digital.
Dentro da câmera,
existe um chip, que processa milhões de informações em questão de segundos.
(continua - Próximo capítulo, Teoria
e prática).
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