sexta-feira, 17 de março de 2017

Quer fotografar cachoeiras e quedas d’água?

ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




Conheça técnicas e dicas




Por ADRIANO HAMAGUCHI
Para o TechTudo - http://www.techtudo.com.br/
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Confira neste artigo dicas para fotografar quedas d’água. O Brasil oferece muitas opções de paisagens para os amantes da fotografia e da natureza, então prepara-se para conseguir os melhores cliques de cachoeiras.

Fotografia de Foz do Iguaçu, utilizando as configurações 1/3 segundos, F10 e ISO 100 (Foto: Marcio Cabral)

Se seu objetivo é exclusivamente a fotografia, pesquise sobre as condições climáticas e a melhor época do ano para fotografá-las. Em épocas com chuvas excessivas, a cor da água tende a ficar mais turva, por causa da quantidade de sedimentos suspensos na água. Em épocas de estiagem, a pouca quantidade de água pode decepcionar.


A escolha do local

Os “cartões postais” garantem boas imagens, mas as cachoeiras menos conhecidas e de difícil acesso podem revelar paisagem belíssimas e inéditas para muitas pessoas.

Cachoeira do Fundão, na Serra da Canastra, à esquerda (Foto: Adriano Hamaguchi) e Cachoeira do Buracão, em Ibicoara, à direita (Foto: Adelano Lázaro)



Preparando para fotografar

O uso do tripé é fundamental para obter o efeito “véu de noiva”, porque é necessário utilizar uma velocidade baixa. Você até pode improvisar apoiado a câmera em um lugar estável, tal como uma pedra, mas precisará tomar cuidado redobrado para não molhar o equipamento.

Outro acessório importante é o filtro polarizador. Com ele acoplado à sua lente, é possível filtrar determinados raios de luz para diminuir os “clarões” e atenuar partes superexposta da imagem.

Imagem mostra os ângulos dos raios de luz capturados sem o filtro polarizador circular à esquerda e com o filtro à direita (Foto: Adriano Hamaguchi)


Basta girá-los para obter diferentes níveis e ângulos de iluminação a serem capturados pela câmera. Assim é possível capturar apenas a iluminação provida da cachoeira, superfícies e vegetação.

Diferentes ângulos do filtro polarizador circular resultam em níveis variados de luz capturada (foto: Reprodução/Wikipedia)



Com filtro também é possível atenuar reflexos na água e capturar detalhes que foram ocultados.


Comparação de duas fotografias sem filtro polarizador, à esquerda, e comeste filtro, à direita (Foto: Alex Wise)



Outra vantagem é o ganho na qualidade das cores da imagem, que não serão ofuscadas pela iluminação. Na imagem abaixo, observe como os reflexos nas pedras diminuíram com o uso do filtro.

Fotografias sem o filtro polarizador à esquerda, e com filtro, à direita, exibindo cores mais vivas (Foto: Reprodução/Waterfall Picture Guide)



Configuração da câmera


Uma das configurações mais recomendadas é utilizar uma ISO baixa (80 a 100), 0,8 de segundo de exposição e pequenas aberturas, como a F11. Em câmeras compactas que não permitem ajustes como velocidade do obturador e abertura, teste os modos paisagem ou mesmo o automático, que define detecta de forma autônoma o necessário para fotografar o ambiente. Nestes equipamentos, opte pela configuração luz do dia, para obter cores naturais.

Fotografia de cascata em Bonito, com a configuração 0,8 de segundo, F11 e ISO100 (Foto: Marcio Cabral)


“Receita de bolo” para a foto perfeita não existe, já que a iluminação do local fará toda a diferença. Dependendo do horário e das condições climáticas, você poderá utilizar tempos de exposição maiores. Quanto maior o tempo de exposição, maior será o aspecto “leitoso” da água.

Para exposição maiores que 1 segundo, o tempo nublado pode ajudar a obter imagens melhores do que com o tempo ensolarado. Isto porque o ambiente iluminado com a luz solar pode tornar a imagem superexposta. Experimente configurações diferentes e combinações com o tempo de exposição variando de 0,02 a 30 segundos.

Rio fotografado com velocidades diferentes, a partir de 1/50 de segundo a 30 segundo (Foto: Alex Wise)


Composição

Na composição com pessoas, inove. Diga não a fotos com o tradicional “joinha” obstruindo a visualização da cachoeira. Também não é necessário que a pessoa fotografada fique olhando para a câmera. Entre no clima e pose.

Caso deseje obter o efeito “véu”, peça para as pessoas ficarem totalmente imóveis no momento da fotografia.

Exemplo de composição pobre à esquerda, e à direita um bom exemplo de enquadramento com pessoa e efeito “véu” da água (Foto: Marcio Cabral)



Procure também ângulos criativos e faça com que a vegetação e outros elementos (como rochas e pedras) enriqueçam sua imagem.

À esquerda, exemplo de composição pobre e à direita exemplo de uma boa composição (Foto: Adriano Humaguchi)




Resultados


Confira as fotografias que selecionamos para você, com as respectivas configurações utilizadas pelos autores.

Fotografia de cachoeira em Foz do Iguaçu, com o tempo de exposição de 0,6 de segundo, F/13 e ISO 50 (Foto: Marcio Cabral)



Fotografia de uma cascata na Guatemala, com tempo de exposição de 1/8 de segundo, F16 e ISO 100 (Foto: Isac Goulart)




Fotografia de cascata em Pirenópolis, com tempo de exposição de 0,8 de segundo, F22 e ISO 100 (Foto: Isac Goulart)




Quer testar as configurações de sua câmera agora? Assista a este vídeo em resolução HD, maximize em seu monitor e fotografe esta cachoeira virtual. Veja o teste que o Tech Tudo fez fotografando um vídeo, com exposição de 2 segundos, F8 e ISO 80.
Fotografia com efeito “véu” do vídeo de uma cachoeira à esquerda, e a imagem original do vídeo à direita (Foto: Adriano Hamaguchi)




Cuidados com o equipamento


Fique atento ao “spray” de água, comum em áreas próximas a cachoeiras. Não molhe suas lentes e utilize os cases adequados e informações sobre o trajeto de suas trilhas também são muito importantes.

Para conhecer mais sobre os fotógrafos citados nesta matéria, confira a entrevista que o Tech Tudo fez com Marcio Cabral. Você também pode acessar os sites dos fotógrafos IsacGoulart, Marcio, e Alex Wise.


Matéria publicada no site: http://www.techtudo.com.br/
Por ADRIANO HAMAGUCHI
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ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




sábado, 11 de março de 2017

Entenda como funcionam os filtros polarizadores para fotografia

ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




Por ADRIANO HAMAGUCHI
Para o TechTudo  -  http://www.techtudo.com.br/

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Entenda como funciona o filtro polarizador e confira como ele pode ajudar a deixar suas fotos ainda melhores. Com este acessório é possível reduzir drasticamente reflexos, realçar cores e aumentar o contraste entre o céu e as nuvens.

Imagem de corredeira à esquerda, e de um farol à direita, evidenciando os resultados da utilização de filtro polarizador (Foto: Reprodução/LEE Filters)


O filtro polarizador utilizado em câmeras DSLR e demais câmeras digitais é o Filtro Polarizador Circular (“CPL – Circular Polarizer Lens Filter”). Este filtro é composto por dois anéis, sendo que o anel externo desliza sobre o interno. O encaixe do filtro na lente da câmera é do tipo “rosca”.

Detalhes do filtro polarizar circular (Foto: Adriano Hamaguchi)




Para cada ângulo que você girar a parte móvel, você terá resultados diferentes.

Comparativo de imagens de um lago e árvore ao fundo fotografados com filtro polarizador em diferentes ângulos (Foto: Reprodução/Olivia Steranza)



Há também filtros em formato de lâminas, conhecido por “formado Cokin”. Seu adaptador também permite que o filtro seja rotacionado para obter diferentes ângulos.

 Esquema de componentes do filtro polarizador Cokin à esquerda e perspectiva traseira da câmera à direita (Foto: Reprodução/Cokin)



Reduzindo reflexos


A função mais conhecida do filtro polarizador é eliminar ou atenuar efetivamente reflexos de superfícies não metálicas, como água e vidro.

Fotografia de corredeira sem filtro polarizador à esquerda e com o filtro à direita (Foto: Reprodução/LEE Filters)



Você deve estar imaginando se o tratamento da imagem em programas como o Photoshop ou Lightroom pode simular os resultados do filtro polarizador. A resposta é simples, “não”.

Isto porque o reflexo oculta partes da imagem, e não há como manipular uma informação que o sensor não registrou. Observe no exemplo abaixo que foi possível captar o fundo do lago somente com o filtro polarizador.

Comparação das duas fotografias sem o filtro polarizador à esquerda, e com este filtro à direita (Foto: Alex Wisw)


Realçando cores


Outra vantagem do filtro polarizador é captar cores mais vivas. Quando a luz do ambiente é excessiva e torna tudo muito “branco”, é possível filtrar os raios de luz sobressalentes com o ângulo desejado e registrar a tonalidade real das cores da cena.

Duas imagens de construção e jardim fotografados com filtro polarizador em diferentes ângulos (Foto: Reprodução/Olivia Speranza)



Com a angulação correta, podemos filtrar os raios de luz de direções indesejadas sem prejudicar a iluminação e a exposição da cena.

Esquema mostra a captação dos raios de luz provindo de todas as direções, à esquerda, e os raios filtrados à direita (Foto: Reprodução/Adriano Hamaguchi)


Fotógrafos de paisagem utilizam este filtro com muita frequência, uma vez que as cores do céu ficam mais vivas, com mais contraste e profundidade.

Farol com céu azul ao fundo com nuvens, fotografado sem filtro polarizador à esquerda, com filtro à direita (Foto: Reprodução/LEE Filters)


Existe filtro polarizador para minha câmera?


Os filtros são fabricados de acordo com os diâmetros mais comuns de lentes. Caso sua lente tenha a rosca de tamanho for a dos padrões, utilize anéis adaptadores. Encaixe filtros com maior diâmetro com os adaptadores “step-up”, e com os “step-down”, filtros com menor diâmetro.

Imagem dos anéis adaptadores “step-down” à esquerda e o anéis “step-up” à direita (Foto: Reprodução/TechTudo)


As lentes de câmeras DSLR (lentes intercambiáveis) possuem rosca de encaixe com diâmetros compatíveis com a maioria dos filtros disponíveis no mercado. Basta escolher o filtro com o diâmetro de sua lente ou utilizar o anel adaptador. Para as câmeras digitais intermediárias, você encontrará facilmente adaptadores de filtros.


Já para os modelos de câmeras digitais compactas mais antigas, com algum esforço você encontrará tubos e anéis adaptadores que permitirão o uso de filtros de menor diâmetro, como os de 37 mm.

iPhone com clipe e filtro polarizador à esquerda, e comparativo entre fotografias de uma vitrine sem filtro, no meio, e com filtro à direita (Foto: Reprodução/Gizmon)


Fotógrafos profissionais geralmente possuem acessórios próprios para a marca de suas lentes. E para quem possui mais de um tipo de lente, o recomendado é adquirir filtros alta qualidade e adaptadores para utilizar o mesmo filtro em lentes diferentes, em vez de adquirir o mesmo tipo de filtro para cada lente.



Limitações


Comparar o filtro polarizador com “óculos escuros” não seria totalmente correto. Isto porque nem todo tipo de luz é filtrado, como os reflexos de superfícies metálicas, por exemplo. Se você buscar um filtro que reduz a quantidade de luz que chega ao sensor de maneira uniforme, o recomendado é o filtro de densidade neutra.

Fique atento ao manuseio do filtro para não sujá-lo. Assim como as lentes, sua superfície é facilmente danificada. Antes de encaixar o filtro em sua câmera, verifique se não há poeira entre a lente e o filtro. Os filtros já são vendidos com estojo protetores, então sempre que possível, leve-os com você.

Ao utilizar adaptadores “step-down”, provavelmente ocorrerá efeito indesejado conhecido como “vinhetagem”, em que as bordas da fotografia são obstruídas pelas bordas do filtro.

Filtro de densidade neutra com rio ao fundo à esquerda, Filtro polarizador apoiado em estojo no meio, e exemplo do efeito “vinhetagem” à direita (Foto: Reprodução/TechTudo)


Vale a pena o investimento


Sim, principalmente se você gosta de fotografias outdoor: paisagem, praias, montanhas e natureza. É possível encontrar filtros polarizadores circular de diversas marcas e preços. Fique atento ao tamanho do filtro, e caso necessário, adquira os adaptadores.

Fotografia da praia com mata ao fundo sem o filtro polarizador, à esquerda, e com o filtro a direita (Foto: Tom Marshall)


Independente da utilização ou não dos filtros, o amante da fotografia que deseja obter resultados cada vez melhores precisa testar e experimentar. Com a prática e o estudo de seu equipamento você irá aprimorar cada vez mais seus cliques.

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Por ADRIANO HAMAGUCHI
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sexta-feira, 3 de março de 2017

Aprenda a limpar sua câmera DSLR e preservar seu equipamento fotógrafo

ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


Matéria publicada no site http://www.techtudo.com.br/

Saber a maneira correta de limpar sua DSLR e lente é essencial para manter seu equipamento em bom estado para cliques. Ao voltar de uma viagem ou de uma sessão de fotos externa, adote a limpeza como uma rotina para aumentar a vida útil de equipamento. Além de garantir uma imagem perfeita, você poderá vender seu equipamento antigo por um bom preço quando for adquirir uma nova câmera.

Kit de limpeza sobre mesa e fotógrafo limpando parte frontal da lente com lenço de microfibra (Foto: Reprodução/Digital Câmera World)


Existem Kits de limpeza a preços acessíveis. Opte pelos que contenham o borrifador de ar, pincel e flanela de microfibra, para limpeza básica.

Assessórios para limpeza de câmera digital e lentes (Foto: Reprodução/Tech Tudo)


Para uma limpeza mais profunda, como a remoção de manchas de gorduras das lentes e sujeira do sensor, serão necessárias soluções líquidas e pincel próprios para sensor.

Imagens de assessórios para limpeza de lentes e sensores de câmeras digitais DSLR (Foto: Reprodução/TechTudo)



A ordem indicada para limpar seu equipamento é a seguinte:

1. Parte externa da câmera (corpo e lente);
2. Lentes;
3. Sensor;
4. Tampas, filtros, cases e outros acessórios.


1 – Parte externa da câmera (corpo)


A sujeira de fora pode entrar em partes mais sensíveis. Retire o excesso de poeira com o soprador, limpe os cantos botões com um pincel e finalize com uma flanela limpa.


Imagem do processo de limpeza de uma câmera com borrifador de ar, pincel e flanela de microfibra (Foto: Reprodução/Digital Câmera World)



2 – Lentes (partes frontal e traseira)

As lentes merecem um cuidado especial, pois elas podem ser danificadas facilmente. Primeiro, utilize o borrifador na parte frontal da lente. Com um cotonete ou pincel, limpe os cantos e frestas. Por último, desacople a lente da câmera para limpar a parte traseira da lente com o borrifador.

Para limpar manchas de “dedo”, utilize apenas tecidos próprios de microfibra (semelhante as “flanelas” de limpar óculos). Se preciso, sopre a lente com a boca e aplique movimentos leves sobre ela com o lenço. A umidade da “baforada” facilita a remoção da sujeira.

Imagem da lente sendo limpa com borrifador, à esquerda, com lenço de microfibra, no meio, e aplicando vapor com a boca, à direita (Foto: Marlene Hielema)


Em sujeiras mais persistentes, use líquidos específicos para limpeza de lentes. Antes disso, porém, borrife a superfície com ar para remover grãos de poeira. Por último, limpe a tampa frontal e traseira da lente, por dentro e por fora.

Imagem do borrifador de ar sobre a lente, à esquerda, líquido para limpeza, no meio, e flanela seca, à direita (Foto: Reprodução/Digital Câmera World)


Salientamos a importância de borrifar sua lente com ar antes de usar a flanela. Mesmo com movimentos leves, os grãos de poeira podem arranhar a superfície. E para garantir a proteção da parte frontal da lente, opte pelo uso do filtro UV. Este filtro é barato e, apesar de não ser sua função principal, protege a lente contrachoques acidentais, toque de dedos e poeira.

Imagem de grãos de poeira sobre a lente, à esquerda, arranhões provocados pela poeira, no meio e filtro UV, à direita (Foto: Reprodução/TechTudo)


Dicas:

1 - Limpe as tampas sempre que possível;

2 - Guarde seus acessórios de limpeza em locais limpos;

3 - Não guarde suas lentes em locais úmidos para evitar a proliferação de fungos na parte interna da lente;

4 - Cuidado ao usar sprays de ar comprimido. A alta pressão e as substâncias contidas no jato de ar podem danificar seu equipamento;

5 - Não arrisque sua lente com métodos caseiros de recuperação, como uso de pasta de dentes. Procure uma assistência especializada.


3 – Sensor


Os sensores das câmeras DSLR também são passíveis de ter sujeira acumulada em sua superfície. Isto ocorre principalmente na troca de lentes. Veja a seguir as consequências do acúmulo de sujeira no sensor.

Fotografia de paisagem, à esquerda, detalhe ampliado, no meio, e detalhe com contraste aumentado, à direita (Foto: Reprodução/Cambridge in Colour)


Para confirmar se existe sujeira no sensor, fotografe uma superfície homogênea e clara, utilizando a menor abertura, mais evidente será a “sombra” provocada pela sujeira.

Esquema comparativo evidencia os efeitos provocados por sujeira no sensor, utilizando diferentes aberturas (Foto: Cambridge in Colour)



Câmeras avançadas possuem sistema de limpeza automático. Basta acionar os comandos de acordo com o manual. Na câmera D300 da Nikon, por exemplo, selecione a opção “Limpar o sensor” (“Clean image sensor”) e então “Limpar agora” (“Clean now”). Este modelo ainda oferece uma opção em que a limpeza do sensor é feita toda vez que a câmera é ligada ou desligada (“Clean at startup/shut down”).

Interface do menu de uma câmera digital para acionar a limpeza automática do sensor (Foto: Reprodução)


Caso seu equipamento precise de uma limpeza mais profunda, leve-o para uma assistência. Não se esqueça de observar se a limpeza do sensor realizada fora da assistência autorizada viola os termos da garantia.


Para limpar o sensor de maneira segura, retire a poeira interna da câmera com o borrifador, segurando a câmera com o orifício para baixo, antes de expor o sensor.

Para expor o sensor, acione a função “limpeza do sensor”.

Menu de uma câmera DSLR, à esquerda, espelho da câmera na frente do sensor, no meio, e espelho levantado, à direita (Foto: Marlene Hielema)


Caso sua câmera não tenha esta função, configure a velocidade para 30 segundos, dispare e limpe o sensor enquanto o obturador estiver aberto. Certifique-se que a bateria esteja devidamente carregada para a câmera não feche repentinamente.

Parte interna da câmera sendo borrifada, à esquerda, obturador exposto, no meio, e câmera sendo borrifada novamente, à direita (Foto: Marlene Hielema)


Se ainda houver sujeira impregnada do sensor, utilize um pincel próprio para sensores. Borrife o pincel com ar para limpá-lo e fazer com que as cerdas sejam carregadas com estática. A estática faz com que a poeira do sensor “grude” no pincel. Pincele o sensor do início ao fim uma única vez.

Pincel para limpeza de sensor sendo borrifado com ar, à esquerda, posição inicial para limpar, no meio, e final, à direita (Foto: Marlene Hielema)



Precisa de uma segunda mão? Então borrife o pincel novamente e pincele o sensor da maneira indicada. Faça um novo teste de imagem.

Se você fotografa em ambientes úmidos com frequência (cachoeiras, praias ou sob chuva), provavelmente o sensor estará impregnado com um tipo de sujeira que será removido somente com o uso de soluções para limpeza de sensores.

Materiais para limpeza de sensores de câmeras DSLR (Foto: Reprodução/TechTudo)


O método de limpeza “molhado” é o mais arriscado. Aplique o líquido no cotonete, conforme indicado pelo fabricante, e pincele levemente o sensor do início ao fim. Depois, com o outro lado do cotonete, pincele a volta do início ao fim.

Na dúvida ou na falta dos materiais necessários, não arrisque. Leve seu equipamento para a assistência.



Dicas:

1 - Faça a troca de lentes em ambientes limpos e sem poeira no ar;

2 - Ao remover a lente da câmera, mantenha o orifício do corpo para baixo, para evitar que a poeira se assente na parte interna;

3 - Não remova a lente de sua câmera sem necessidade, e quando o fizer, coloque a tampa na lente e no orifício do corpo da câmera;

4 - Não utilize cotonetes normais para limpar lentes e sensores;

5 - Não improvise soluções de limpeza. Você pode provocar danos irreversíveis;

6 - Informe-se sobre as condições da garantia do seu equipamento no momento da compra;

7 - Nunca aplique soluções de limpeza diretamente no sensor;

8 - A solução para limpeza de lentes não deve ser usada em sensores, a não ser que o fabricante informe isto.

Sujeiras no espelho podem aparecer na pré-visualização da imagem. Isto não afetará o resultado da foto, mas pode afetar o funcionamento do sistema de foco automático em casos extremos. De qualquer maneira, isto indica que há sujeira se acumulando na parte interna da câmera. Limpe a parte interna com o borrifador de ar com o orifício da câmera para baixo.



4 – Tampas, filtros e outros acessórios


As tampas devem ser limpas sempre que possível, para que sujem suas lentes e câmera. Os filtros também merecem o mesmo cuidado das lentes, pois sua sujeira pode contaminar as lentes.

Filtro sobre lente de câmera digital (Foto: Reprodução/Digital Câmera World)


Mantenha os contatos limpos, como no caso das baterias e flashes. Remova poeira e umidade para evitar a formação de ferrugem. Mantenha tripés e demais acessórios livres de sujeira e umidade.

Areia, maresia, terra e poeira acumulam com facilidade no interior de mochilas e cases. Ao retornar de uma viagem ou sessão externa, remova todo o conteúdo e faça a limpeza da parte interna.

Quanto menos tempo a sujeira e a umidade estiver em contato com o seu equipamento, mais fácil será removê-las. O melhor é limpar tudo logo após a sessão, e não quando você for fotografar.


(Matéria publicada no site da TechTudo – http://www.techtudo.com.br/
Autor: ADRIANO HAMAGUCH

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