sábado, 25 de fevereiro de 2017

Conheça dez técnicas básicas de iluminação para fotos e vídeos

ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




Por Camila Peres
Para o Tech Tudo





Para se tirar uma boa fotografia é preciso uma boa iluminação. Sendo a luz de estúdio ou a luz natural, é possível controlar e deixá-las de acordo com a vontade do fotógrafo. O que muda entre qualquer fonte de luz é a dificuldade de ‘afinar’ da forma exata para deixar a foto perfeita. Para conseguir usar as técnicas abaixo é necessário ter um ou dois spots de luz e um rebatedor – mas tudo depende do seu objetivo, você pode precisar de mais ou menos equipamentos.

Confira, na lista abaixo, dez técnicas básicas de iluminação para fotos e vídeos e aprenda a deixar suas fotos ainda mais bonitas.

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Confira nossas dicas e mande bem na hora de fazer seus clicks (Foto: Reprodução/Kickstarter)


1. Broadside ou Nearside

Esta iluminação fica no mesmo lado onde a câmera está, pegando todo o rosto ou objeto que está na direção dela.

Iluminação Broadside ou Nearside (Foto: Reprodução/Diy Photography)



2. Shortside

Já esta, fica ao lado oposto da câmera, dando a sensação de que a pessoa ou objeto está longe da câmera. Deixando um lado totalmente escuro.

luminação Shortside (Foto: Reprodução/Diy Photography)



3. Side Ligh

É a iluminação que fica sob a pessoa que o fotógrafo quer dar o foco, precisa estar em cima da câmera para pegar o objeto ou a pessoa que está na direção.

Iluminação Side Ligh (Foto: Reprodução/Diy Photography)


4. Rembrandt Ligth

Esta iluminação fica a cerca de 45 graus acima da pessoa ou objeto. Dá uma sensação de luz natural. Você reconhece essa luz quando há um formato de um triângulo no rosto da pessoa, mas nem sempre esse triângulo fica totalmente perceptível. 


Iluminação Rembrandt Ligth (Foto: Reprodução/Diy Photography)




5. Back Ligth

Esta iluminação é feita por trás do objeto, ajudando a dramatizar a imagem.


Iluminação Back Ligth (Foto: Reprodução Diy Photography)


6. Luz Natural

Apesar de ser mais difícil de se controlar, a luz do sol pode favorecer diversas imagens, basta ajustar o ângulo do objeto e fazer o clique que deseja.


7. Rim Ligth


Essa luz produz um contorno brilhante em torno da pessoa, ou seja, dá uma melhor definição ao objeto da cena.

Iluminação Rim Ligth (Foto: Reprodução/Diy Photography


8. Key Ligth

Normalmente, essa iluminação é usada quando há mais de uma pessoa em cena. É preciso dois refletores, cada um na direção do seu objeto. É uma luz que também serve para dramatizar e tem a mesma função nas duas direções.


Iluminação Key Ligth (Foto: Reprodução/Diy Photography)


9. Fill Ligth

Essa é uma luz de preenchimento, usada para preencher as sombras da fotografia ou vídeo. É feita com o uso de um rebatedor.

Iluminação Fill Ligth (Foto: Reprodução/Diy Photography)



10. Cross Ligth

São duas fontes de iluminação na direção de um só objeto. Dando mais nitidez e definição à fotografia.

  • Reprodução da matéria de Camila Peres publicada no site Tech Tudo (http://www.techtudo.com.br/).



ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

EM MANUTENÇÃO


ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

DESCULPE-NOS PELO TRANSTORNO
ESTAMOS TEMPORARIAMENTE EM MANUTENÇÃO


TRABALHANDO NA CONFECÇÃO DE UM NOVO LEIAUTE VISANDO FACILITAR A NAVEGAÇÃO DOS LEITORES.

VOLTAREMOS EM BREVE! 

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 JÁ SÃO MAIS DE  57.500  VISUALIZAÇÕES!

OS ARTIGOS,  FOTOS E PÁGINAS POSTADOS NO BLOG PODEM SER ACESSADOS SEM PROBLEMA ALGUM. CASO HAJA NECESSIDADE DE ENTRAR EM CONTATO COM A ADMINISTRAÇÃO, NOSSO E-MAIL É julio.atila.az@gmail.com, GRATO PELA COMPREENSÃO DE TODOS.



ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Boas Festas, Feliz Natal e próspero Ano Novo!

ATILA PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

BOAS FESTAS!

Desejo a Todos um ótimo Natal, cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa caixinha de sonhos nos faz acreditar,

Que esse Ano Novo que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e muita paz para nosso mundo.

Feliz Natal e próspero Ano Novo!




quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Modos de cena/disparo da sua câmara

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


Conheça todos os modos de cena/disparo da sua câmera.

Fonte e crédito das fotos site: http://www.detonablog.com.br/


        










Você conhece todos os modos de cena/disparo da sua câmera? Saiba para que eles servem e quando você deve usar cada um deles para obter os melhores resultados.

Você comprou uma câmera nova, mas não sabe exatamente como aproveitar melhor os recursos que ela traz? Neste artigo falaremos sobre os modos de cena/disparo existentes na maior parte das máquinas fotográficas, qual é a função de cada um deles e quando é melhor utilizar um ou outro. Sabendo isso, vai ser muito mais fácil para você conseguir melhores resultados, não importando se a sua câmera é compacta ou profissional.

O que são os Modos de cena/disparo?

Os modos de cena/disparo são ajustes que já vem pré-definidos nas câmeras digitais e facilitam as fotografias em diversas situações. Para mudar o modo de cena em uma câmera é muito fácil, basta você girar ou mudar um botão e selecionar o modo que mais se aplica à sua situação no momento da fotografia.

Conceitos básicos

A melhor forma de entender o mecanismo básico de uma câmera é pensar no olho humano como comparação. Seja ela digital ou analógica, alguns conceitos fundamentais podem ser entendidos melhor desta forma.

Por exemplo, se você pensar na íris do seu olho é mais fácil para entender o que é o diafragma da câmera. Ele é o responsável por abrir e fechar a passagem de luz na lente, e pode estar bem aberto ou mais fechado. Veja a imagem para entender melhor:





Quanto mais aberto o obturador estiver, mais luz passa por ele, em menos tempo. Essa medida é mostrada em um número desta forma: “f/5.6”, sendo que quanto maior o número, menor a abertura e quanto menor for o número, mais aberto o diafragma se encontra. Se o tamanho desta abertura for muito pequeno, é preciso mais tempo com ele aberto para capturar a quantidade necessária de luz para a fotografia. Esse tempo se chama “exposição”.
Por exemplo, se o obturador estiver quase fechado, é preciso muito mais tempo de exposição para que seja possível ver algo no resultado final. É possível ajustar esse tempo para vários segundos, e em algumas câmeras, até minutos. Essas duas variáveis andam sempre juntas e são inversamente proporcionais: quanto mais aberto o obturador estiver, menos tempo de exposição é preciso. Quanto menos aberto, mais tempo.

Manual x Automático

Existem dois modos principais de ajustes em uma câmera: manual e automático. Se a sua câmera possui um menu circular (como o da imagem a seguir), com os modos de disparo desenhados nela, é fácil saber qual é qual: o manual é geralmente marcado por um “M” e o automático pode ter vários nomes (auto, smart, etc…), e normalmente o seu ícone é verde ou azul, diferente dos outros.




No modo manual, todos os ajustes são feitos pelo fotógrafo, e a câmera apenas obedece ao que foi pedido. É preciso um domínio um pouco maior de fotografia para conseguir bons resultados desta forma, porém com treino e determinação é possível aprender.

Os principais ajustes que precisam ser feitos são a abertura, a velocidade, o foco, o ISO e o balanço de brancos. É claro que existem outros, porém esses são bem importantes, e aprender a controlar cada um deles manualmente é fundamental.

Nem todas as câmeras possuem o modo manual completamente manual. Isto é, algumas compactas permitem que você ajuste ISO, balanço de brancos, área do foco e algumas vezes até a velocidade do disparo, porém outros ajustes são feitos por ela. Outras câmeras oferecem um modo no qual você faz todos os ajustes, menos a abertura e a velocidade. No menu circular, ele é marcado com um “P”.

Já no modo automático, todos os ajustes são feitos pela câmera, que “percebe” o ambiente e faz os cálculos necessários sozinha. Funciona? Sim, funciona, porém não com a mesma precisão do ajuste manual. Isso por que os ajustes que ela faz são programados para uma situação semelhante à que está acontecendo, mas poderiam ser melhorados ainda mais.




Prioridade de abertura e velocidade: modos “semimanuais”

Se você considera muito complicado saber balancear a abertura e a velocidade, existem soluções que podem ser muito úteis, são os modos de prioridade. Isso quer dizer que você ajusta um deles e a câmera ajusta o outro! No menu circular, eles geralmente vêm com as letras “S” e “A”.

A prioridade à abertura é geralmente mostrada por um “A” ou “Av”, e desta forma você ajusta o quanto o obturador se abrirá, e a câmera ajusta o tempo necessário de exposição para que seja possível fotografar com as condições de luz do ambiente. Todas as outras configurações podem ser feitas manualmente.

A abertura do diafragma interfere diretamente na “profundidade de campo” da fotografia. Ou seja, uma abertura pequena, vai resultar em uma profundidade maior, e mais regiões da foto vão estar focadas. Já aberturas maiores, resultam em fotografias com pontos mais específicos de foco, pois a sua profundidade de campo é menor. Veja a diferença:



Use o modo de prioridade de abertura quando você quiser controlar a profundidade de campo, para mostrar detalhes ou a cena toda. Em alguns momentos, será preciso uma velocidade muito pequena, com o tempo de exposição grande demais. Use um tripé, nesses casos, se quiser a foto nítida.

Já no modo de prioridade de velocidade (“S” ou “Tv”), você controla a velocidade e a máquina controla a abertura. Use essa configuração para os momentos em que você precisa capturar movimentos. Por exemplo, para fotografar alguém que esteja correndo, se você usar uma velocidade grande (1/2500), por exemplo, a pessoa ficará completamente nítida. Já uma velocidade menor dará a noção de movimento, com algumas partes borradas.



Modos programados: quando usar?

Você já deve ter notado alguns outros modos na sua câmera, marcados por ícones como uma florzinha, duas montanhas, uma pessoa, uma lua, etc… Isso varia de fabricante para fabricante, sendo que existem máquinas com dezenas de ajustes pré-programados, e outras apenas com os mais básicos.

É importante ler o manual da sua máquina para saber exatamente o que cada um faz, porém nós vamos dar uma ajuda e mostrar os principais modos programados (“macro”, “esportes”, “paisagem”, “noturno” e “retrato”) que você pode encontrar na sua câmera, e em quais situações você pode usar cada um deles.


Macro


O “macro”, marcado com o ícone de uma flor, é um dos modos preferidos de quem está começando a fotografar, isso por que o seu efeito é muito bonito visualmente. As fotos no modo “macro” ficam bem nítidas no primeiro plano e borradas ao fundo, o que é perfeito para mostrar detalhes. Os personagens preferidos de quem fotografa assim são as flores e os insetos.

Esse modo prioriza a abertura, fazendo com que a profundidade de campo seja bem pequena, e todo o resto que não seja o objeto principal fique desfocado. Para que os resultados do macro sejam mais visíveis, a sua lente precisa conseguir captar a poucas distâncias, e se você preferir pode usar o zoom.



Se você for fotografar pessoas, priorize outros modos, como o “retrato”, pois esse é especialmente desenvolvido e dá mais resultados quando o objeto focado é pequeno. Porém lembre-se: nada na fotografia é realmente proibido, portanto se você quiser experimentar novos resultados, vá em frente!


Esportes



Ao contrário do “macro”, o modo “esportes” prioriza a velocidade ao tirar uma foto. Geralmente indicado pelo ícone de uma pessoa correndo, essa configuração da câmera é ótima para quando o objeto está se movendo.

Apesar do nome, não quer dizer que ele seja adequado apenas para fotografar eventos esportivos. Você pode usá-lo, por exemplo, para tirar fotos dos seus filhos. Crianças dificilmente param para serem fotografadas, e com esse modo as chances de conseguir uma foto nítida são maiores.



Apesar do nome, não quer dizer que ele seja adequado apenas para fotografar eventos esportivos. Você pode usá-lo, por exemplo, para tirar fotos dos seus filhos. Crianças dificilmente param para serem fotografadas, e com esse modo as chances de conseguir uma foto nítida são maiores.

Paisagem


O nome deste modo de disparo diz muito sobre a sua utilidade. Se você deseja fotografar grandes áreas, como paisagens, é esse o modo de disparo ideal! Geralmente o ícone deste modo na máquina são duas montanhas, indicando que o seu objetivo principal é capturar objetos muito grandes.

Pode ser uma vista bonita, um grupo grande de pessoas ou qualquer área aberta que precise estar inteiramente focada. A câmera, neste modo de disparo, faz exatamente o contrário do que acontece no “macro”. Ela ajusta a abertura do obturador de forma a deixar a profundidade de campo bastante grande, e focar a maior área possível na fotografia.

Por usar uma abertura muito pequena, em alguns ambientes pode ser preciso usar um tripé, pois a velocidade de disparo será muito pequena, resultando em mais tempo de exposição. Tome cuidado também com o ISO, se o ambiente estiver muito escuro, a foto pode ficar granulada.

Noturno


Muitas pessoas reclamam que, quando fotografam no modo “noturno” (mostrado com o ícone de uma lua), a imagem sempre treme. Isso acontece, pois nesse tipo de disparo a câmera vai ajustar uma exposição maior, e se a máquina não for apoiada em algum lugar, é bem provável que a foto fique mesmo tremida. Portanto, ao fotografar no modo “noturno”, procure sempre usar um tripé ou apoio.

Uma alternativa usada por muitas câmeras é usar sempre o flash. Não é uma regra, porém é bastante comum. Dessa forma, o tempo de exposição pode ser menor e a cena é retratada sem borrões. Porém, tome cuidado: o flash pode realçar imperfeições da pele, ou deixar a foto “chapada”, isto é, sem profundidade.

Outro problema de se usar o flash é que ele ilumina o que está mais perto da máquina, portanto, para grandes distâncias o efeito pode ser o contrário do desejado, deixando o fundo escuro demais. Paisagens fotografadas no modo “noturno” com flash dificilmente vão ficar boas. Para esses casos, use o modo “paisagem” com a máquina apoiada em um tripé.

Retrato



O modo “retrato”, indicado pelo ícone de uma pessoa, é bem parecido com o “macro”, porém a sua profundidade de campo é um pouco maior. Ele permite fotografar pessoas, ou objetos maiores, focando-as completamente e desfocando levemente o fundo. No modo “macro”, o nariz e os olhos poderiam ficar focados, mas as bordas do cabelo já estariam fora do foco.

Apesar do nome, e do ícone, esse modo não é aconselhado apenas para retratos de pessoas, podendo ser usado quando o objeto a ser fotografado é grande demais para o “macro”, porém a intenção é destaca-lo, deixando o fundo desfocado.


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Profundidade de Campo

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

Profundidade de Campo

Em óptica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Este efeito é dado por um fenômeno ótico denominado de círculos de confusão, que aumentam progressivamente conforme os objetos se afastam do plano de foco. Em uma imagem, quando os círculos de confusão se tornam maiores do que a acuidade visual humana, eles passam a dar a sensação de falta de nitidez que caracteriza os limites da profundidade de campo. Via de regra, a profundidade de campo é afetada diretamente por três fatores: 1) o tamanho dos círculos de confusão capturados; 2) a ampliação realizada sobre eles para produzir a cópia final e; 3) a própria acuidade visual humana a uma dada distância.

A acuidade visual humana e a ampliação são elementos que normalmente não se encontram sob controle do fotógrafo no momento da obtenção da imagem. O tamanho dos círculos de confusão, por sua vez, é dado pela abertura do diafragma/íris, (maior o valor f/x), pela distância da mídia em relação ao plano em foco e pela distância focal utilizada. A variação destes itens modifica o tamanho dos círculos de confusão formados sobre a mídia de tal forma que: o aumento da abertura e a distância focal levam a um aumento dos círculos de confusão, reduzindo a profundidade de campo, enquanto o aumento da distância da mídia (e, por consequência, da câmera) em relação ao plano de foco leva a uma redução dos círculos de confusão e um consequente aumento da profundidade de campo.

Deve-se salientar que só pode existir um ponto focalizado, e a profundidade de campo gera uma impressão de focalização nos elementos contidos em diversos planos.


Obtenção da profundidade de campo

A profundidade de campo depende da abertura do diafragma (ou íris, para câmeras de vídeo) e da proximidade que se está do objeto a ser fotografado ou filmado. O diafragma é um mecanismo da objetiva, composto por várias lâminas justaposta, e que regula a intensidade de luz que entra na câmera. Conforme é feita esta regulagem na intensidade de luz, ela afeta a nitidez entre os planos, ou seja, a profundidade de campo. A abertura do diafragma pode variar entre fechado e aberto, dependendo somente da objetiva utilizada para determinar os valores. Outro fator que afeta a profundidade de campo é a distância focal da objetiva a ser utilizada. Quanto maior a distância focal, maior será a área desfocada, e vice-versa. Por esse motivo é impossível conseguir grande áreas desfocadas com objetivas grande angulares.

O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou “f-stop”, e seguem um padrão numérico universal, iniciando-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada numeração é 1,4x mais elevada que sua antecessora, sendo que os valores menores são os que representam maiores aberturas, que permitem maior incidência de luz. Entretanto, são os que darão uma menor profundidade de campo. O inverso é verdadeiro, portanto, os valores maiores representam os que permitem menor incidência de luz, e darão maior profundidade de campo. (Assunto já abordado no capítulo II, componentes e funcionamento da câmera fotográfica, do artigo Iniciação à fotografia, https://julioatila.blogspot.com.br/search?updated-min=2016-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2017-01-01T00:00:00-02:00&max-results=3).

Nas objetivas intercambiáveis de câmera SLR, ou simplesmente reflex, há um anel regulável onde girando-o à esquerda ou à direita, seleciona se o número f (ou abertura) que lhe proporcionará a profundidade de campo desejada. Os números f são sempre apresentados em uma escala padrão. Quanto maior esse número, maior a profundidade de campo e por consequência, os elementos em diferentes planos ficarão nítidos.

Porém, independentemente da abertura escolhida, a proximidade que se está do objeto a ser fotografado é determinante para se ter uma grande ou baixa profundidade de campo na fotografia. Quanto mais próximo se está do assunto a se fotografar, menor será a profundidade de campo.

Aplicações e consequências

Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos, em diversas situações de luz.

A consequência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para registrar a fotografia, dentro dos parâmetros que se deseja.


Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado, ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex.f/22), será necessário utilizar um tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz  para se fazer estes ajustes da melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do obturador.

Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna-se mais difícil realizar estas mudanças no diafragma, pois conforme número f é diminuído, menor o tempo de exposição, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa situação de pouca luz, conforme há alteração do diafragma, a alteração corresponde necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente, devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado (sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama de opções).


A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a abertura e o tempo durante o qual que se expõe uma fotografia.

Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá-la do fundo, usa-se a menor profundidade de campo possível através de um número f menor. Pelo contrário, ao fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se vê fique nítido, desde os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo possível através do número f maior.


Macrofotografia com pouca profundidade de campo
















Média profundidade de campo






Pouca profundidade de campo



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