terça-feira, 29 de outubro de 2013

SINFOC-DF - Convocação - Assembléia Geral Extraordinária

ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


Prezados Associados

Estamos convocando toda a categoria de Fotógrafos e Cinegrafistas do Distrito Federal para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária que vai ser realizada em 25/11/2013 nas Dependências da Fecomércio/DF conforme edital publicado no Diário Oficial e Jornal de Brasília.
Contamos com a presença de todos.

“Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do Distrito Federal – SINFOC/DF

Edital de Convocação de Assembléia Geral Extraordinária

A Presidente do Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do Distrito Federal – SINFOC/DF, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto, convoca todos os membros da categoria econômica de fotógrafos e cinegrafistas profissionais autônomos estabelecidos no Distrito Federal, inclusive aqueles que possuam pessoas jurídicas registradas em seu nome, mas que exerçam como autônomo a profissão, integrantes do 3º Grupo do Plano da CNC, bem como as atividades de filmagens de festas e eventos, estúdios fotográficos, estúdios cinematográficos, laboratórios fotográficos e serviços de microfilmagem estabelecidos no Distrito Federal, para a AGE que será realizada no dia 25/11/2013 às 18:00h (1ª convocação) e 18:30h (2ª convocação) no SCS QD 06 BL A Nº 206 ED. Newton Rossi 7º andar Brasília-DF, para deliberar sobre: a) alteração do estatuto para se adequar às Resoluções da CNC; b) extensão da base de representação abrangendo as empresas com atividades de produção de fotografias,  filmagens de festas e eventos, estúdios fotográficos, estúdios cinematográficos, laboratórios fotográficos e serviços de microfilmagem; c) Alteração de denominação de Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas profissionais autônomos do Distrito Federal – SINFOC/DF para Sindicato das Empresas de Produção de Imagens, Fotografias, Filmagens e Profissionais Autônomos do Distrito Federal – SINFOC/DF; d)assuntos gerais. Ana Alice de Souza – Presidente - Brasília-DF 28 de outubro de  2013.


 Att.
A Diretoria


ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS







quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Luz e sombra – uma não existe sem a outra


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

(matéria publicada no site: http://photos.uol.com.br/)

Luz e sombra – uma não existe sem a outra

Ricky Arruda comenta a importância destes dois componentes da fotografia

Fotos: Ricky Arruda

Muito se fala sobre a luz. Todos nós sabemos a importância que uma boa – e bonita – luz tem em uma fotografia.  Há quem diga que a luz é tudo em uma foto. Sem extremismos, pode-se dizer que a luz é quase tudo, porque a ela precisam se somar o momento, a situação, a estética, o interesse entre outras coisas. Mas vejo pouca gente comentando sobre a sombra – ou as sombras.  E elas são tão – ou mais – importantes do que a luz.  Na verdade, uma não existe sem a outra.

Em uma música, os silêncios, as pausas, são tão ou mais importantes que os acordes. Ditam ritmos, dão respiros. Na fotografia a sombra, seja suave ou dura, tem também importância essencial. Por mais delicada e suave que seja a luz, bem difusa e equilibrada, em algum lugar e de alguma forma teremos que lidar com algum tipo de sombra, que precisa, nesse caso, estar também suave, quase inexistente, e equilibrada. Se ao contrario, tivermos uma luz dura, bem definida e forte, ainda mais importantes serão as sombras, pois elas terão relevância.




E tem mais: para enxergarmos a luz, muitas vezes é mais fácil olharmos as sombras. Outro dia eu conversava com um pequeno grupo de fotógrafos em inicio de carreira e falei sobre as sombras – e sobre a importância delas. Foi aí que alguém me interrompeu dizendo: “Que boa dica Ricky, fica realmente mais fácil olharmos as sombras para enxergarmos a luz”. Então vamos olhar para as luzes e sombras, para fazê-las adequadas ao que pretendemos.

Inicialmente, vamos lembrar que qualquer dispositivo que produza luz pode ser utilizado para bem iluminar uma fotografia. Logo em seguida é importante saber o tamanho de cada dispositivo, que produzirá luz em determinada quantidade de espaço, e também se ela se apresenta focada ou dispersa. Em seguida, temos que ver a intensidade dessa luz e sua potência. Com esses dois pontos vistos, temos que atentar para a ‘razão de contraste’, que basicamente significa a forma que distribuímos as luzes e suas potências. E finalmente, a temperatura dessa luz, que influi significativamente na cor da imagem final.

Uma das primeiras atenções que precisamos ter é sobre a luz suave ou a luz dura. Cada uma tem suas dificuldades, suas virtudes e qualidades, suas limitações e sua utilidade. Outra anotação relevante, de algo que muitas pessoas acabam não se dando conta ou o valor necessário: iluminar é muito diferente de clarear. Iluminar é destacar relevos, formas, luzes e sombras, de forma correta e adequada a valorizar o que se fotografa. Portanto, gente que acha que clareando tudo – às vezes até no computador, em pós-produção – definitivamente está invertendo o processo, porque a fotografia deve ser resolvida no clique, na hora de sua realização, e não depois disso.





A luz suave, bastante difusa e generalizada, não apresenta sombras marcadas ou, até mesmo não apresenta sombras quaisquer. É preciso saber o que queremos, qual nosso objetivo e o efeito que pretendemos. Mas o fato é que com uma luz suave e sem sombras, não corremos o risco de termos uma fotografia muito ruim. A luz suave, ao contrário da dura, causa sensações de delicadeza, de tranquilidade. A luz suave, se for mal aplicada, trará um resultado final sem graça, sem muita essência. Já uma luz suave bem feita, requer que se use a luz de forma correta, seja através do uso de modificadores, tais como rebatedores e difusores, seja através da correta percepção dela, em sua forma natural. Um exemplo simples é um dia nublado, quando as nuvens servem como um grande “haze” natural.

Para criarmos uma bonita luz suave, não basta afastar o modelo da fonte de luz, porque a intensidade se esvairá. Para isso, devemos usar os rebatedores e difusores, sendo que os primeiros, como o próprio nome diz, rebatem a luz vinda de determinada fonte, até chegarem ao objeto fotografado, e os segundos filtram essa luz, entre o emissor e o objeto.

Já aquela que chamamos de luz dura, tem sombras bem marcadas, definidas. A luz é contrastada, significativamente alta em algumas partes e baixa em outras. Incide de forma direta sobre o objeto fotografado.  É importantíssimo sabermos lidar com essa luz dura.  Vamos notar que a sombra sempre apresenta muito impacto e impressões fortes –  lembrando que ela é bem visível, nos erros e acertos. A luz dura marca silhuetas, coloca efeitos ‘dramáticos’ na imagem, desvia ou foca atenções. Além disso, a luz dura ressalta os defeitos e imperfeições. Como exemplo fácil, temos um dia de sol forte e céu claro e aberto.






Nenhuma luz é melhor que a outra. Também não há uma luz certa para tudo. O que precisamos é aplicar corretamente cada uma delas, para os casos adequados, e levando em conta o resultado final que pretendemos. Pois bem. Tratei no meu post anterior, dos momentos e formas em que podemos fazer fotos posadas de casamento. E agora, para completar aquele tema, quero ressaltar algumas formas que utilizamos, eu e a Anna Quast, minha esposa, para iluminarmos aquelas imagens.

Para a cobertura de casamento não levamos flashes de estúdio, com seus vários modificadores de luz, mas apenas quatro flashes speedlight (no nosso caso os 600RT, da Canon), que podemos disparar fora da câmera, via rádio. Levamos também alguns difusores e rebatedores, que se encaixam a esses flashes. Além disso, utilizamos também dois dispositivos portáteis de luz contínua, com regulagem de intensidade e também com possíveis difusores. Buscamos, na elaboração da imagem, locais que nos propiciem a correta iluminação, mesmo com algumas dificuldades. Paredes e tetos podem ser usados para rebater a luz. Cortinas e detalhes servem para filtrar a luz. Elementos de arquitetura ou de decoração podem nos fornecer sombras. Com esses pequenos recursos, realizamos as fotos posadas, algumas delas marcando luzes e sombras, duras, e outras rebatendo e difundindo luzes, para fazê-las mais suaves.

Além de tudo que já tratamos acima, é importante lembrarmos da direção da luz. Uma luz muito frontal, de regra, tende a ‘chapar’ o objeto, sem valorizar suas formas e silhuetas. De regra uma luz ‘correta’ e que funciona é a utilização de uma fonte principal a 45 graus, com uma secundária na lateral oposta (pode ser um rebatedor) posicionada próxima do eixo da câmera. Na fotografia temos que tomar cuidado com a fotometria, especialmente para que o olho do lado sombrio não fique totalmente na sombra.



Vamos beber aqui um pouco na Pintura, em um dos grandes mestres do retrato pintado. Rembrandt, pintor holandês, lá pelos anos mil e seiscentos, utilizava a técnica do ‘chiaroscuro’, ou seja, do claro e escuro, coisa que antes Caravaggio já fazia (Da Vinci também utilizava). Essa técnica de luz consiste no forte posicionamento da luz e da sombra, sendo que esta fazia parte da composição e também da ‘alma’ da imagem, pintada.

Usamos também uma técnica de projetar sombras nos fundos, destacando os noivos. São fotos que chamam atenção e não apresentam grandes dificuldades. Temos apenas que cuidar para ver os recortes destas sombras. Mas às vezes é muito bonito fotografarmos em contraluz, valorizando silhuetas, formas e contornos. São fotografias sempre interessantes e que, especialmente num casamento, uma vez que os vestidos e véus possuem transparências, rendas, texturas e detalhes que valorizam bastante a silhueta e a contraluz.

Como escrevi lá no início, não existe luz sem sombra. E muitas vezes, a sombra compõe, recorta, dá forma, completa ou insinua. Vale fotografar a sombra também. Com ela contamos histórias. Fotografando com meu celular, no meu dia-a-dia, sempre me deparo com luzes e suas sombras. E, muitas vezes, nesse gostoso exercício diário de fotografar sem compromisso, podemos dar margens a experimentações, ideias, treinar o olhar e as possibilidades.

Por hoje é isso. O objetivo não era esgotar o tão amplo – e importante – tema da iluminação nem descer a detalhes de técnicas e possibilidades, mas essencialmente deixar o recado de que uma foto bem iluminada é essencial – e que isso é possível fazer de forma simples e eficaz.




Para ilustrar esta coluna algumas fotos de noivas e outras que destacam a importância das sombras na confecção de uma bonita imagem. Há fotos capturadas com câmeras e outras com telefone celular, publicadas no Instagram (@rickyarruda).


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sábado, 28 de setembro de 2013

XI FEST-TORTAS - 2013 - Sonhar Acordado Brasília

ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS




(Clique no título para ver as fotos)
FOTOS - Fest Tortas 2013 - Sonhar Acordado Brasília 











Olá Sonhadores!!

No dia 06 de outubro teremos o nosso XI Fest-Tortas e contamos com a colaboração de vocês para fazermos uma linda festa. Afinal, sonhando juntos a gente realiza.

 O Fest-Tortas tem como objetivo divulgar a atuação do Sonhar no Distrito Federal e a arrecadação de verba para manutenção dos nossos programas e festas para a criançada. E aí, quer ajudar? É simples!!

1) - Comprando o convite para você e toda a sua família! Contate um dos nossos promotores de venda ou entre em contato pelo e-mail patrocínio.brasilia@sonharacordado.org.br . O convite tem o custo de R$30,00 e lhe dá o direito a comer e beber à vontade!!!

2)     -  Não pode ir à festa mas quer ajudar? Você pode doar uma torta. Como? Contatando um dos nossos voluntários contínuos ou mandando e-mail parapatrocínio.brasilia@sonharacordado.org.br
.
Esperamos você lá!


Informações importantes
Data: 06/10/2013
Local: Minas Brasília Tênis Clube
Horário: 18 às 22 horas


ATENÇÃO GALERA

Estamos com três pontos de venda, além de milhares de voluntários espalhados por brasília!!

Livraria Cotidiano: na 201 sul!!! Fica aberta até às 21 horas e tem muita comidinha gordinha e gostosa!!!

Loja Colaborativa Endossa: na 307 sul! Aproveitem e vejam os vários acessórios de artistas da cidade.

Restaurante Vivá: na CLN 307 Bloco A, Lojas 25/35, ingressos e comida saudável, para quem quer manter a forma até o domingo!!!!

E lembrando que também aceitamos doações de tortas!!!!

Vamos que vamos!! Ser solidário nunca foi tão gostoso!!

Sonhando juntos a gente realiza!!!


ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICA




sexta-feira, 12 de julho de 2013

O temido modo M


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

(Texto escrito por Simxer, publicado em Dicas Técnicas do site: http://www.fotografia-dg.com/,
 
O temido modo M
Sair do modo automático é uma decisão que precisa ser tomada com consciência e que pode abrir um mundo fascinante de uma maneira irreversível. Além de uma profissão, pode ser um hobby super legal.
Para quem já começou ou quer se aventurar, mas ainda tem dificuldades de gravar os principais conceitos aqui embaixo tem uma  COLA pra você imprimir e treinar.

 

Só pra lembrar o básico:

Fotometria, ou seja, o equilíbrio das luzes de uma fotografia é feita pelo triângulo ABERTURA X ISO X VELOCIDADE e comparado ao olho humano teríamos:

ABERTURA: Quanto mais aperto o olho, menos luz entra na minha retina, ou seja, a ABERTURA determina a QUANTIDADE de luz que passa pelo diafragma e entra na minha máquina.  

VELOCIDADE: Seria o quão rápido ou devagar eu vou piscar. Se eu olhar pra uma imagem em movimento e quiser congelar ela na minha mente é só piscar rapidamente, mas se eu fizer isso devagar, vou gravar o movimento da imagem.  

ISO: Imagina uma sala com dimmer, conforme você aumenta a intensidade dessa luz, mais sensível fica seu olho em relação a essa luz. O mesmo acontece com ISO, ou seja, ele determina a SENSIBILIDADE dessa luz. É a capacidade de o sensor absorver a luz.  

Não sabe por onde começar? A maioria das máquinas que possuem o modo manual possui um botão de “info” que mostra várias informações sobre aquela foto (o EXIF, mas isso ficará para um próximo post) e nele você poderá ver com que velocidade, ISO, abertura, entre outras informações, mas essas três são as principais.

Então a DICA é: Faça uma foto no modo automático, visualize  e aperte o botão “info” então decore os três principais dados (Abertura, ISO e Velocidade), vá para o modo manual “M” e repita os mesmos parâmetros, dessa vez comece alterando um dos três com a ajuda da COLA e você irá se surpreender.
 
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Simxer é editora, fundadora do Foto Dicas Brasil e proprietária do Estúdio La Fotografia. www.LaFotografia.com.br Fotógrafa profissional há mais de 10 anos. Através da criação de um ambiente descontraído para capturar o melhor momento, e do entendimento da motivação do trabalho de cada um, tem como objetivo capturar o melhor do seu trabalho. É empreendedora e apaixonada pelo que faz. Por tudo isso ministra workshops de “Fotografia Profissional pra Amadores” em busca de despertar essa paixão em outras pessoas.
 

 http://www.lafotografia.com.br/              

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS


 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Formosa Motorcycle 2013

ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS
2º Encontro Nacional de Motociclismo em Formosa-GO

                  Nos dias 7,8 e 9 de junho de 2013, foi realizado o Segundo Formosa Motorcycle, às margens da cachoeira na Estância Águas do Itiquira, com camping grátis, muitas bandas de rock, blues e muitas motos, colocando Formosa-GO no calendário motociclista.
Formosa Motorcycle 2013
(37 fotos)

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sábado, 20 de abril de 2013

Fotometrar, Focar, Compor


ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS














Fotometrar, Focar, Compor, por Claudia Regina, do site:
 http://www.dicasdefotografia.com.br/fotometrar-focar-compor



Fotometria

Sabe quando uma foto tá muito escura? Ou quando uma foto tá muito clara? Ou quando o fundo está lindo, mas você não consegue ver a pessoa retratada? Então, esses são problemas de fotometria. Dominar a fotometria é dominar a luz.

Para fazer isso, você começa definindo a pirâmide: tempo de exposição, abertura e ISO. Falei mais sobre elas na Apostila “Aprenda a Fotografar em 7 Lições.” Se você não sabe o que são essas três configurações sugiro que leia a apostila!

Se você sabe, lembre-se que saber mexer nelas é apenas o início. Deixar o ponteiro do fotômetro no meio até um macaco bem treinado consegue fazer. O negócio é saber como equilibrar a luz de acordo com o resultado que você quer.

E pra isso às vezes o ponteiro não vai ficar no meio, ou será preciso mexer nos modos de medição da câmera. Em algumas situações você vai precisar decidir se mexe na abertura ou no tempo de exposição. Às vezes o melhor vai ser usar um flash externo, ou um rebatedor.

Usando um modo de medição matricial o meu fotômetro achou que a foto abaixo estava escura demais, por exemplo, mas era assim que eu queria:























La Tour Eiffel | Canon 7D – 110mm – f/5.0 – ISO 800 – 1/640s



Está tendo dificuldades com a fotometria? Use o Histograma. Ele é seu melhor amigo nessa hora.


Foco
Eu ainda me impressiono com o tanto de foto fora de foco que vejo nos flickrs e blogs da vida. E ainda fico indignada (quem já foi no meu Workshop conhece bem essa minha indignação.) Foco é essencial.

Primeiro você decide o que é importante. Aí você decide o que tem que ficar em foco. Aí você faz o foco. Sim, existem fotos boas sem foco algum, mas via de regra o fotógrafo fez isso de propósito. Não foi porque ele estava com preguiça de estudar, foi porque uma foto fora de foco era o objetivo!

Uma foto de uma criança linda e sorridente, com o foco lá nas árvores do fundo não é uma foto tecnicamente boa. Pode ser uma foto especial, pode ser uma foto que traz emoção e pode até ir pro álbum, mas a foto não é boa (e eu não colocaria essa foto no blog se fosse você.)

Se esforce para conseguir fotos focadas. De vez em quando algumas podem não sair perfeitas, o foco pode estar errado, mas a foto ainda está bonita. Tudo bem, uma ou outra passa. Nem os melhores fotógrafos escapam disso (na realidade fico aliviada quando vejo uma foto de um fotógrafo famoso com um foco um pouquinho errado, sinto que eles são humanos também.)





























Retrato | 70mm – f/2.8 – ISO 100 – 1/250s



Mas não saber controlar seu foco não dá. Não se importar com o foco? Não dá. Uma foto com foco errado é tão ruim quanto uma foto “escura” ou “estourada”: de vez em quando passa, mas, via de regra, não dá.

O maior problema não é nem a foto com o foco “errado”, e sim perceber que muitos não se importam em definir o foco. Deixam tudo no automático e seja o que a câmera quiser. Não, não, nããããão!



Compor

Na realidade uma foto com exposição e foco corretos é fácil de fazer. Depois de um tempo treinando essas configurações são feitas em microsegundos na nossa cabeça. Mas o que diferencia eu, você e todos os outros fotógrafos do mundo é a forma como fazemos a composição. É o nosso ponto de vista, é o nosso ângulo, é o que nos importa, é o que queremos mostrar.

A composição na fotografia segue as mesmas indicações (ou regras) de qualquer arte plástica: equilíbrio, linhas, cores, texturas, formas, espaços, luz/sombra e padrões. Fuja dos ângulos comuns, das poses manjadas, da luz previsível e que todo mundo faz. Use os elementos do quadro para mostrar o que você acha importante e esconder o que não acha. Deixe um monte de espaço vazio. Deixe um monte de espaço cheio. Chegue mais perto. Use a sombra. Suba na árvore. Se jogue no chão. Se mexa!




























Em um momento em que câmeras de celular conseguem fazer fotos com exposição correta e foco aceitável, a composição é a única coisa que de fato separa um fotógrafo de uma pessoa tirando foto bracinho na balada. Lembre-se disso!

Extra – Equipamento
Noto que sempre que alguém me pergunta “o que é essencial para começar”, estão falando de equipamentos, e não dos itens que citei acima. :-) Naturalmente antes de pensar em comprar equipamentos a gente precisa entender que a fotografia não é equipamento. Equipamento é ferramenta, e embora seja super legal ter a ferramenta mais cara e perfeita, não é ela que vai definir a qualidade das nossas fotos. Por isso primeiro invista seu tempo no estudo de fotometria, foco e composição, e depois pense no equipamento.

Mas, como a gente tem que começar de algum lugar, sugiro começar com uma câmera reflex de entrada (atualmente – 2011 – eu indicaria a Canon Rebel T2i) e uma 50mm. Depois, conforme você percebe o que gosta de fotografar e aparecem as limitações você decide se precisa de uma nova câmera ou de novas lentes.

(Matéria do site http://www.dicasdefotografia.com.br/fotometrar-focar-compor)


ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como fazer um Book Fotográfico!

ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS









(Matéria publicada neste Blog em 11 de janeiro de 2011)
Artigo publicado no site:
http://meiobit.com/65481/como-fazer-book-fotografico/
(Meio Bit Fotografia)
Book Fotográfico – como começar
por Gilson Lorenti  






A fotografia é uma prática maravilhosa. A pessoa começa com uma câmera simples, fotografando a    família ou as viagens. Logo percebe que a coisa oferece centenas de possibilidades e investe em um equipamento um pouco melhor. Tudo vai se desenvolvendo até chegar a equipamentos reflex, onde a qualidade atinge o patamar mais elevado dentro da fotografia. Metade dos fotógrafos nesse ponto começam a pensar em entrar na vida profissional e fazer a fotografia render alguma grana. Se você se encontra nessa encruzilhada, então esse pequeno tutorial é para você.

Book fotográfico é uma das coisas mais fáceis de fazer na fotografia, mas ao mesmo tempo não é simples. Pode parecer contraditória essa afirmação, mas ela se torna verdade quando começamos a pensar nos vários problemas envolvidos. É simples porque o equipamento necessário pode ser o mais barato. É complicado porque o mercado está saturado, mas para quem faz a fotografia com paixão sempre há espaço. Isso mesmo meus amigos, quem trabalha fotografia com paixão, e não apenas como profissão, possui mais chance de se destacar no mercado. A concorrência pura e simples com os grandes minilabs é impossível. Quando digo minilabs, estou me referindo àquelas lojas de revelação que viram uma grande oportunidade de faturar com a fotografia digital e montaram pequenos estúdios onde o próprio balconista da loja faz as fotos. Eles cobram barato, podem dividir em muitas parcelas no cartão de crédito e, invariavelmente, entregam um trabalho horrível e brega. Então a sua disputa com eles tem que ser na qualidade e não no preço.

Conhecimento
Isso é básico, mas continuo falando por aqui. Estude até ficar com calo no cérebro. O índice de HBC (horas x bunda x cadeira) de um fotógrafo tem que ser absurdamente alto. Isso separa você do indivíduo que comprou uma câmera digital e já se acha um fotógrafo profissional. Entenda o comportamento da luz, domine seu equipamento (tem que ler o manual, não tem jeito) e forme um senso de estética. Para se sair bem na fotografia de book é necessário entender as técnicas do retrato (e isso vai até compreender os diferentes tipos de formato de cabeças e como melhor fotografá-los) e técnicas de direção de modelo. Se você é tímido, isso vai ser um problema gigantesco. Você vai lidar com os mais diversos tipos de pessoas e saber se relacionar com elas é essencial. Existem cursos e livros que podem ajudar na obtenção de conhecimento nessa área.

Equipamento
É possível começar com as câmeras reflex de entrada. Elas possuem uma qualidade de imagem aceitável e todos os recursos que você vai necessitar para executar uma boa fotografia de book. O único ponto negativo seria a qualidade da lente do kit. Embora ela seja superior a qualquer câmera compacta a venda, ainda é possível melhorar. Por isso, de início, eu indico a compra de uma lente 50mm f/1.8. São lentes com uma ótima qualidade de imagem e custam barato (tanto Canon quanto Nikon). Outra coisa básica para começar é um rebatedor circular com as cores prata e dourada e um flash externo. Se não possui dinheiro suficiente para um flash ttl de início, procure um flash eletrônico. Eles são mais baratos, porém mais complicados de serem regulados. Mas, veja pelo lado bom, tudo que é mais complicado na fotografia gera um enorme ganho de conhecimento.

Local
Como você está começando agora, provavelmente não possui um estúdio fotográfico. Então aqui a solução é trabalhar com o book externo. As locações são praças, parques ou locais no campo. Aconselho a procurar em sua cidade os locais propícios para a prática, lembrando que é muito bom ter nesses locais a possibilidade da troca de roupas (banheiros públicos). Book externo é mais complicado do que um book em estúdio, pois não existe a possibilidade de controle da luz. Você tem que saber de antemão como a luz do sol se comporta naquele local durante as estações do ano. Sei que na mente das pessoas comuns existe todo o glamour do estúdio fotográfico, mas profissionais sérios costumam cobrar mais caro por fotos externas, justamente por conta do controle da luz. Nessa situação, você vai se utilizar muito do rebatedor e do flash para luz de preenchimento.

As Primeiras Vitimas
Se você nunca fez um book em sua vida, não vai vender o serviço para a primeira cliente que aparecer. Não vai sair uma coisa que presta e você estará sendo desonesto. As primeiras vítimas, ou modelos, são sempre pessoas do seu circulo pessoa, como irmãs, amigas, primas. Treinar antes de se aventurar é o caminho mais seguro para não passar vergonha. Nesse negócio vivemos de indicação. Uma cliente satisfeita é garantia de mais três orçamentos de amigas. Aqui entramos em um ponto muito importante para o sucesso da empreitada. A formação de um portfólio. Quando tiver um número de imagens suficientes para montar um pequeno portfólio se dirija até um minilab e monte um álbum com fotos 20x30cm. É possível mostrar o portfólio no notebook? Sim, mas o impacto das fotos impressas é maior. Se você quer conquistar e vender o serviço, quanto maior o impacto melhor.



















Futuros Clientes e Apresentação do Trabalho
Clientes para book são das mais diferentes classes sociais e idades. Apresente-me uma adolescente que nunca pensou em fazer um book e ficarei assustado. Embora a maioria dos clientes seja de mulheres, alguns homens aparecem. É necessário saber como fotografar ambos os sexos. Homem, em minha opinião, é mais complicado de ser fotografado, justamente por existirem opções menores de situações. Mulheres são mais românticas e se envolvem mais nos personagens criados. Marque o primeiro encontro em um local público e leve seu portfólio e um conjunto de pacotes com várias opções de preço. Aliás, preço é uma coisa que deve ser levada a sério. Sempre tenha ele bem definido e nunca o baixe só para pegar aquele trabalho. Invariavelmente você sempre fica preso a esse preço mais baixo. Em longo prazo não compensa. Nunca marque encontro com menores de idade sem a presença de um responsável. Todo trabalho deve ser firmado através de contratos onde os direitos e obrigações de ambas as partes devem estar bem definidos. Esse responsável deve acompanhar a menor no dia das fotos também. Sempre prefira a mãe ou irmãs como acompanhantes. Pai e namorado tendem a deixar a modelo inibida e isso não é bom para o resultado das fotos.



















Maquiagem e Cabelo
Como não existe a possibilidade do estúdio ainda, fazer maquiagem e cabelo é uma coisa complicada. O cabelo tem que ficar por conta da própria modelo que já chega pronta para as fotos. Maquiagem já é uma coisa que pode ser feita na hora. Nesse ponto é necessária uma parceria com alguém que faça essa maquiagem para você. Isso pode ser incluído como um gasto no pacote vendido. Muitas modelos não gostam de pagar por isso e levam uma amiga para fazer a maquiagem. É uma responsabilidade a menos para você, mas não uma preocupação a menos. Uma maquiagem bem feita é 50% a menos de trabalho na hora de editar as fotos. Se você não entende nada de maquiagem, então está na hora de aprender. Faça um curso rápido, pelo menos para orientar a maquiadora sobre o que você quer na hora das fotos.

A sessão de fotos
Aqui é onde a coisa fica realmente difícil. Em primeiro lugar você deve demonstrar extrema confiança no que está fazendo. Isso vai tranqüilizar todo mundo que estiver presente no dia, inclusive a modelo. Eu sempre peço para ela levar quatro trocas de roupa, mas normalmente elas chegam com uma mala de viagem abarrotada. É importante você participar da seleção das roupas que ela vai usar, sempre evitando combinações que fujam um pouco do senso de normalidade. Escolha a roupa menos interessante para o começo e deixe as melhores para o fim, quando a modelo estará mais relaxada e espontânea.  Existem modelos extrovertidas, onde você praticamente a segue apenas fazendo as fotos, e outras que simplesmente travam na hora do click. Essas são as mais difíceis de lidar e você vai ter que criar todas as poses e expressões faciais. A posição das mãos é muito importante nessa hora. Nada pode passar a impressão de que aquele é um momento tenso, e as mãos são a primeira coisa que demonstra isso.



















Enquadramentos e composição
Aqui entra muito do estilo do fotógrafo. Eu gosto de romper com as regras. Faço fotos abertas, uso a grande angular para distorcer e faço cortes inusitados, mas não deixo de fazer o básico da receitinha de bolo. Não é toda cliente que gosta de algo mais ousado do ponto de vista da composição, afinal de contas você está vendendo um produto. Uma dica útil é regular seu equipamento para usar como ponto de foco o centro da imagem. Dessa forma, sempre de preferência para o foco nos olhos. Faça várias imagens tendo o rosto como tema principal. Em outras, a preferência fica com o corte na altura da cintura. Uma coisa muito usada hoje em dia é fazer o corte do retrato de modo que a parte superior da cabeça fique fora do retrato, não deixando toda a cabeça evidente. Embora uma locação agradável ajude na composição das fotos, o ambiente não pode chamar mais atenção do que a modelo. Tenha em mente que ela é o objeto principal a ser registrado e o foco das imagens. Use cortes, posições diferentes, enquadramentos que fujam do normal, mas não esqueça o básico. Só experimentando você vai construir seu estilo.

          

















Produto entregue
Depois que você fez as fotos e já tratou todas no Lightroom2 (sim, isso foi uma indireta), agora é hora de entregar as fotos para a cliente. Aqui voltamos nos pacotes que você já criou e mostrou para sua cliente. O interessante é você cobrir todas as possibilidades e focar em diversos públicos. Hoje em dia, existem clientes que querem fotos apenas para colocar nas redes sociais (Orkut, principalmente). Existem clientes que querem o book completo impresso com tudo que tiver direito. Então são dois extremos que devem ser observados. Um toque para quem está começando é que não existe mais a prática de montar aquele álbum com fotos dentro de sacos de plástico. Quem entrega foto no saquinho hoje em dia é fotógrafo que parou no tempo. Procure uma boa encadernadora fotográfica em sua cidade ou as diversas opções de livros encadernados que temos na internet. Eu uso a Digipix, que possui diversos modelos e preços interessantes. Garanto que o impacto de um produto com essa qualidade é incrível.
O que tentei reunir aqui foi apenas o que adquiri com a experiência de acertos e erros. Espero ter ajudado a quem quer começar e gostaria que os outros fotógrafos profissionais que frequentam o Meio Bit Fotografia também dessem suas opiniões nos comentários.

Veja os seguintes livros
P.S. – As fotos desse texto foram feitas especialmente para esse texto e a modelo é uma grande amiga que topou a experiência.

Texto e fotos da modelo tirados do site:


ATILA'S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS